Esta semana, uma notícia do jornal Público levantava a questão "Quanto é que vale um filho em termos fiscais?". Uma resposta que, para Ana Cid, da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN) é, infelizmente, muito simples. Esta responsável explicou que em termos da taxa de IRS, não vale nada. Ou seja, é indiferente que a pessoas tenha zero, dois ou três filhos. 

Ana Cid sublinhou ao mesmo jornal a importância e urgência de se aplicarem mudanças profundas em termos fiscais como, por exemplo, introduzir-se "um coeficiente familiar no IRS, à semelhança do que se passa noutros países da Europa", defendendo também que a resposta ao problema da natalidade passa por incentivos indiretos, capazes de “impedir que o nível de vida das famílias baixe tanto quando nasce um filho”.

O jornal Público esclarece ainda que "atualmente, em Portugal, o rendimento coletável divide-se pelos dois membros do casal. Para efeitos de retenção mensal a taxa é diferente consoante o número de filhos, mas, no cálculo final do imposto a pagar, apenas as deduções à coleta consideram os descendentes, sendo que aqui os tetos foram drasticamente reduzidos. 

Fonte: Público

 

 

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