No primeiro sábado do mês, dia 7, “Um leque cheio de histórias” mostra, a pais com bebés até aos 12 meses, as maravilhas do Oriente, num leque que a ser explorado com todos os sentidos. Que segredos revela quando o abrimos?

Para bebés dos 12 aos 24 meses, a sugestão passa por “Histórias de bicharada”, no dia 14 de abril. Nesta oficina dramatizada, convidam-se vários animais para nos ensinar o que é “cantar como um rouxinol” ou “sentir-se como peixe na água”. Afinal somos mais parecidos com os bichos do que supomos.

Histórias de bicharada
Histórias de bicharada créditos: Museu do Oriente

Para assinalar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (18 de abril), subordinado ao tema “Património Cultural: de geração em geração”, o Museu convida a participar na visita-oficina “Tsubas: do avô para o pai, do pai para o filho, do filho para…”, a partir das 11.00, de participação gratuita.

O objetivo é criar um momento de partilha entre as várias gerações, tal como os samurais faziam no Japão antigo. Para eles, a espada, ou katana, constituía a mais preciosa das relíquias de família. Passada de pais para filhos, era costume gravar no guarda-mão da espada – tsuba – o brasão da família. Depois de uma visita às exposições, as famílias são desafiadas a criar a sua própria relíquia familiar.

“As cores do papagaio”, a 28 de abril, é uma oficina dirigida a famílias com crianças maiores de 6 anos que, a partir das coleções do museu, desafia a pintar o nosso próprio papagaio. Colorido e alegre, com mil formas engraçadas, quem diria que o papagaio de papel surgiu na China há mais de dois mil anos e foi utilizado em operações militares para comunicar, sinalizar e recolher informações?

As cores do papagaio
As cores do papagaio créditos: Museu do Oriente

No mesmo dia, mas para crianças entre os 7 e os 12 anos, a oficina “Wang Fô: mágico ou artista?” baseia-se no conto de Marguerite Yourcenar, “A fuga de Wang Fô”, para incitar os participantes a descobrirem a magia da pintura e como ela se relaciona com a realidade. Seguindo o exemplo de Wang Fô, os participantes vão pintar o que vêm os nossos olhos e a nossa mente.