Uma criança de cinco anos foi hoje mordida por um macaco do Zoo de Santo Inácio, em Vila Nova de Gaia, tendo ficado sem um dedo e sido transferida para o Hospital de São João, confirmou a GNR.

Segundo confirmou à Lusa o Comando Territorial da GNR do Porto, a criança, de cinco anos e do sexo masculino, estava a brincar junto à jaula do macaco, quando este o atacou e lhe arrancou o dedo.

O incidente ocorreu por volta das 11:00, tendo sido chamados para o local os bombeiros e a GNR de Avintes, que conseguiram entrar dentro da jaula e recuperar o dedo.

A criança foi de imediato transportada para o Hospital de São João, no Porto, onde se encontrava peças 15:20, a ser avaliado por uma equipa de três especialidades.

Covid-19: Reabertura do Zoo de Santo Inácio
Covid-19: Reabertura do Zoo de Santo Inácio Zoo Santo Inácio, Avintes, Vila Nova de Gaia créditos: FERNANDO VELUDO/LUSA

De acordo com fonte hospitalar, o menino está a ser observado por especialistas de Ortopedia, Cirurgia Pediátrica e Cirurgia Plástica.

Em resposta escrita enviada à agência Lusa, o Zoo Santo Inácio afirma que apurou os contornos do acidente, "tendo verificado que as normas de segurança teriam sido quebradas, na medida em que o animal estava a ser alimentado pelos visitantes".

"O acidente ocorreu quando a criança estava a dar amendoins a um macaco e acabou por ser mordida na ponta do dedo", descreve.

O menor foi "prontamente assistido", assegura o Zoo, referindo estar em constante contacto com a família e a acompanhar de perto a evolução da situação da criança.

A instituição esclarece ainda que nada irá acontecer aos animais, "mantendo a continuidade de todos os cuidados pelos tratadores e equipa veterinária, garantindo o seu bem-estar".

"Os planos de segurança dos parques zoológicos são criados tendo em conta a categoria de risco das espécies, como tamanho, rapidez ou mordedura, mas também o tipo de instalação onde se encontram existindo inclusivamente vários avisos que alertam os visitantes para as medidas de segurança a cumprir, nomeadamente não alimentar, nem tocar nos animais. Todos os planos implementados têm como objetivo garantir, em todos os momentos, a segurança dos tratadores, dos animais e dos visitantes", acrescenta.

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