"As praxes deverão decorrer à mesma, visto que passa a haver aulas presenciais", disse à agência Lusa o ‘dux veteranorum', Matias Correia, que lidera o Conselho de Veteranos, entidade reguladora da praxe na Universidade de Coimbra.
Segundo o responsável, a decisão foi tomada "em articulação com a reitoria da Universidade de Coimbra".
Para garantir uma maior segurança num contexto de pandemia, além da determinação do uso obrigatório de máscara nas praxes, o Conselho de Veteranos vai publicar recomendações para que as atividades ocorram com "grupos mais pequenos e, dentro do possível, que garantam o distanciamento físico".
Questionado sobre se será recomendado um número máximo de estudantes por praxe, Matias Correia afirmou que esse número ainda não foi discutido.
"Ao nível da integração e da interação dos caloiros, a praxe acaba por ser um ‘medium' bastante eficaz. É justificável que aconteçam as atividades praxísticas", salientou, frisando que, a partir do momento "em que se justifica haver 15 pessoas numa sala de aulas, também se justifica fazer este tipo de atividades".
Para o ‘dux veteranorum', "se as pessoas não estiverem na praxe estão num bar ou numa esplanada", ou seja, o risco de contágio "não é amplificado pelas atividades praxísticas".
Ainda assim, caso surja algum surto no seio da comunidade estudantil de Coimbra, o Conselho de Veteranos irá "suspender imediatamente a praxe".
A decisão de se manter a praxe, frisou o responsável, está dependente da "evolução da situação epidemiológica".
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