Cinco anos após a publicação das orientações para os bufetes escolares pela Direção-Geral da Educação (DGE), há escolas que continuam a vender alimentos prejudiciais à saúde, tanto em como em máquinas de dispensa automática.

A notícia é avançada hoje pelo Diário de Notícias.

Existe uma lista de alimentos a disponibilizar, a limitar e a proibir, mas não é cumprida em todos os estabelecimentos de ensino. "De vez em quando, recebemos algumas queixas dos pais relacionadas com o que se vende nos bares e nas máquinas e com o que serve nas cantinas",  comenta Pedro Graça, Diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção-Geral da Saúde, ao referido jornal.

"São situações pontuais, mas isso não significa que o problema seja grande ou pequeno, porque nem todos os pais têm conhecimento do que se passa nas escolas", acrescenta o responsável ao referido jornal.

Para ele, "há um problema relacionado com a falta de fiscalização", mas também "há alguma demissão por parte dos pais, que não vão às escolas onde os filhos andam".

Segundo o Diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, as escolas e autarquias "deviam munir-se de técnicos especialistas capazes de aferir a qualidade dos produtos que são vendidos, verificar se as normas são cumpridas e promover alterações".

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