A greve abrangeu todos os trabalhadores das cantinas concessionadas em escolas, hospitais, fábricas e serviços.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Hotelaria, Restauração e Turismo e Similares do Centro, António Baião, disse que, a nível nacional, a paralisação afetou cerca de 90% dos refeitórios escolares.

No caso das cantinas em fábricas, hospitais e estabelecimentos, registaram-se constrangimentos em cerca de metade dos serviços.

Em causa, estão as negociações com Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), com o sindicato a exigir uma revisão da tabela salarial, aumentos, reconhecimento de antiguidade dos trabalhadores e valorização do trabalho ao sábado e domingo.

Para António Baião, é fundamental assegurar “a atratividade” neste setor, que também sente a falta de mão-de-obra.

O Sindicato da Hotelaria e Restauração do Centro alertou também para a situação de “injustiça” que se começa a verificar na transferência de competências para os municípios na área da educação, com trabalhadoras das cantinas escolares a verem o seu posto de trabalho em risco.

Face à transferência de competências na educação do Estado para as autarquias, os municípios começaram a optar por acabar com concessões a empresas privadas e a avançar com a contratação de pessoal para assegurar o serviço, referiu António Baião.

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