A praxe consistiu em enterrar os jovens na areia enquanto lhes eram administradas bebidas alcoólicas, escreve a edição impressa desta quinta-feira do Jornal de Notícias.

Uma jovem sentiu-se mal e teve de ser transportada de ambulância para o Centro Hospitalar do Algarve. A rapariga, natural de Faro, é estudante do primeiro ano de Biologia na Universidade do Algarve.

"A minha mãe viu cerca de 20 jovens enterrados na areia, imobilizados, sem conseguir mexer os braços. Pouco tempo depois, viu chegar uma ambulância e apercebeu-se de que era a minha sobrinha que estava a ser desenterrada e socorrida. Espumava pela boca e perdeu os sentidos", referiu o tio da vítima citado pelo referido jornal.

O familiar ainda tentou tirar fotografias no local, mas foi ameaçado e dissuadido a fazê-lo pelos restantes estudantes, escreve o mesmo jornal.

"A preocupação deles era tapar os buracos que fizeram na areia antes da chegada da GNR e da Polícia Marítima", garantiu.