Questionado pela agência Lusa há duas semanas, o Ministério da Educação respondeu hoje que, “durante o ano de 2018, serão investidos cerca de 150 mil euros na substituição das coberturas” e na beneficiação da cozinha da Escola Joaquim Inácio da Cruz.

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A tutela adiantou que “está a ultimar os procedimentos para o lançamento da empreitada, que deverá decorrer durante a pausa letiva”, tendo em conta que a substituição dos telhados em amianto requer medidas de segurança que não podem ser tomadas no período de aulas.

Nos últimos dias, os eleitos da CDU, do PSD e do PS na Câmara de Sobral de Monte Agraço exigiram ao Governo obras urgentes.

A escola esteve uma semana sem poder confecionar os almoços, por haver risco de curto circuito do quadro elétrico motivado por infiltrações existentes no telhado.

O problema ficou resolvido na segunda-feira, depois de funcionários da autarquia terem tapado buracos existentes na cobertura e efetuado uma intervenção no quadro elétrico da cozinha, explicou à Lusa o presidente da Câmara, José Alberto Quintino (CDU).

Desde 2014 que a comunidade escolar pede à tutela uma intervenção urgente na escola, com 26 anos, que tem zonas onde chove, e que estão interditadas aos alunos, e os telhados em amianto estão degradados.

Nos balneários chove, há “fissuras” nas paredes na sequência de um sismo ocorrido em agosto de 2014 e não há água quente devido a uma avaria na caldeira.

Por isso, “os alunos estão sem as aulas de 45 minutos de Educação Física”, que ocorrem no campo gimnodesportivo da escola, enquanto as de 90 minutos são dadas no pavilhão gimnodesportivo do Monte Agraço Futebol Clube.

A escola, no distrito de Lisboa, possui 700 alunos (do 5.º ao 12.º ano), quase 150 professores e 60 funcionários.