Segundo o jornal britânico "The Independent", os internamentos hospitalares por alergias alimentares em crianças aumentaram 500% nos últimos 20 anos.
A causa para tal crescimento é ainda desconhecida por parte dos médicos que alertam, porém, para o facto de nos países ocidentais ser comum as reacções aos alimentos e ao pólen.
Estatisticamente, 6 a 8% das crianças com menos de três anos são afectadas por alergias alimentares, um aumento acentuado desde 1990.
De forma a colmatar este mal, foi publicado um projecto concebido pelo Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica, vulgo Nice, com orientações precisas para serem investigadas a origem das alergias.
Para Adam Fox, membro da Nice, há várias hipóteses sobre a mesa, tais como "as casas limpas com muita frequência que impedem a exposição do sistema imunológico das crianças a insectos; a falta de vitamina D; dietas mais pobres; o aumento do uso de paraceptamol e o atraso na introdução de alimentos sólidos".
Segundo Fox, a própria ansiedade dos pais em substituírem imediatamente os alimentos suspeitos, sem análises prévias, acaba por ser nefasta para a criança que pode estar a ser privada de algo fundamental para a sua dieta alimentar.
11 de Agosto de 2010
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