As estatísticas da Segurança Social, atualizadas a 16 de fevereiro e sujeitos a atualização, referem que em relação ao mês homólogo de 2015 houve uma descida de 5,1% no número de beneficiários desta prestação social.

Segundo os dados do ISS, em janeiro do ano passado 1.134.654 crianças e jovens beneficiaram desta prestação, mais 55.900 do que em janeiro deste ano.

Lisboa é a região do país com o maior número de abonos de família atribuídos (213.397), seguindo-se o Porto (212.643), Braga (97.973) e Setúbal (83.525).

Em janeiro, 731.250 crianças e jovens pediram para receber abono de família, enquanto em dezembro tinham sido 767.378.

Os aumentos dos abonos de família e dos abonos de família pré-natal entraram em vigor a 01 de fevereiro, trazendo subidas que variam entre os 2% e os 3,5%.

Em declarações recentes, o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, afirmou que a atualização do valor do abono de família irá beneficiar 1,1 milhões de crianças, enquanto a majoração para famílias monoparentais, beneficiárias do abono de família, chegará a 270 mil agregados familiares.

Nas prestações familiares, que vão pesar mais 0,02% este ano face 2015, o Governo prevê a atualização do abono de família de 3,5% no primeiro escalão, de 2,5% no segundo escalão e de 2% no terceiro escalão.

Tem igualmente impacto no pré-natal, apesar de ser menor, por este ser indexado ao abono de família. É ainda reforçada a majoração para famílias monoparentais beneficiárias do abono pré-natal, aumentando em 15 pontos percentuais a taxa de majoração em vigor, passando para 35%.

O montante do abono de família varia de acordo com a idade da criança ou jovem e com o nível de rendimentos de referência do respetivo agregado familiar.

O valor apurado insere-se em escalões de rendimentos estabelecidos com base no Indexante dos Apoios Sociais (IAS).