O tipo e a localização da doença oncológica, o tamanho do tumor, o facto de se disseminar por outras partes do corpo, criando metástases, a idade e o estado de saúde do paciente, são fatores determinantes para a escolha do tipo de terapia a ser implementada. As principais formas de tratamento da doença são a Quimioterapia, a Radioterapia, a Cirurgia e a Imunoterapia.
Em função dos fatores supra citados, estas formas de tratamento podem ser associadas para responder mais eficazmente às necessidades terapêuticas de cada paciente. Neste sentido, o tipo de intervenção adoptado é avaliado caso a caso, tendo sempre em consideração uma análise real dos riscos e benefícios que o tratamento irá acarretar para a criança. Em casos muito seleccionados revela-se necessário efetuar um transplante de medula óssea, do próprio doente ou de um dador compatível.
O diagnóstico da doença e do tipo de cancro é habitualmente feito através de uma biópsia, procedimento cirúrgico no qual se colhe uma amostra de tecidos ou células para posterior estudo em laboratório. Esta recolha pode ser aspirativa, recorrendo a uma agulha fina (procedimento que pode ser realizado em serviços de radiologia de intervenção) ou cirúrgica (de parte do tumor ou da sua totalidade).
Para que o tratamento seja eficaz, é importante que a criança seja acompanhada por uma equipa multidisciplinar de especialistas que englobe oncologistas pediatras, cirurgiões pediatras, radiologistas, bem como enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas e farmacêuticos.
O tratamento aplicado à criança não deve incidir somente sobre a doença e a recuperação do organismo, mas também sobre a sua qualidade de vida e bem-estar na sociedade, razão pela qual é essencial que ela tenha também, desde o início, um apoio psicológico e social por parte da família e da unidade hospitalar.
Para mais informações, consulte o Portal de Informação Português de Oncologia Pediátrica
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