Existem duas formas de utilização deste tratamento: radioterapia externa e radioterapia interna ou braquiterapia. Na radioterapia externa, a radiação pode ser transmitida a partir do exterior do corpo, direccionada apenas para o local afectado pelo tumor, Por outro lado, na radioterapia interna, esta é transmitida através de pequenos implantes de material radioactivo aplicados na zona tumoral.

Apesar do tratamento ser indolor, pode ser necessário o uso de sedativos ou anestesia para que o doente se mantenha imóvel durante a terapia.

Efeitos secundários
A incidência e intensidade dos sintomas da Radioterapia variam de criança para criança, dependendo do local onde é aplicada e podem ser precoces ou mais tardias. Entre os efeitos mais imediatos estão as alterações da pele, como eritema (manchas avermelhadas na pele), descamação, inchaço, perda de cabelo e alterações das mucosas.

São apontados como possíveis efeitos secundários tardios, no caso de tratamento através de radiação, infertilidade no futuro (quando aplicada sobre ou próximo dos órgãos genitais), problemas gastrointestinais (quando o tratamento é aplicado no abdómen), problemas cardíacos ou pulmonares (se aplicado no tórax) e problemas de tiróide, neurológicos ou de crescimento (se aplicado no pescoço ou na cabeça).

Saiba mais em PIPOP - Portal de Informação Português de Oncologia Pediátrica

Projecto da Fundação Rui Osório de Castro