Os primeiros sintomas que indicam a existência da doença são geralmente identificados pela própria criança (que se queixa das alterações sentidas no seu corpo) ou pelos pais (que observam as mudanças corporais e comportamentais dos seus filhos). Os pais devem estar atentos e, ao primeiro sinal estranho, devem levar a criança ao médico.
Os médicos vão diagnosticar correctamente a doença, identificando o tipo de cancro, o seu grau de evolução e a gravidade do caso. Para que o diagnóstico seja preciso, além de observar o doente e de avaliar a sua condição física, os médicos realizarão um conjunto de exames, nomeadamente, análises laboratoriais ao sangue, à urina e a outros fluidos corporais, exames de imagem (radiografia, tomografia computadorizada, estudo com radioisótopos, ultra-sonografia, ressonância magnética ou tomografia por emissão de positrões) e biópsia.
A biópsia é o exame que permite diagnosticar o cancro com maior precisão. Para realizar este exame é retirada uma pequena parte do tumor para análise laboratorial que irá revelar se o tumor é maligno ou não, mostrando ainda as características das células que o compõem.
Após o diagnóstico da doença, será indicado o melhor tratamento a seguir pelo paciente. Dependendo do tipo de cancro, o tratamento aconselhado poderá passar pela remoção cirúrgica do tumor, quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia. Em alguns casos, estes tratamentos serão aplicados em conjunto.
Conteúdo retirado do portal PIPOP (www.pipop.info), um projecto da Fundação Rui Osório de Castro (www.froc.pt)
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