A dois meses da partida para a primeira corrida global simultânea da história – a Wings for Life World Run - alguns dos embaixadores portugueses encontraram-se no Centro de Alto Rendimento da Atletismo (Jamor) para reforçar o seu compromisso por uma causa que constitui um motivo de esperança para mais de três milhões de pessoas em todo o Mundo: a busca de uma cura para as lesões na espinal medula através do esforço da Fundação Wings for Life.

Marcaram presença Rosa Mota, Blaya, vocalista dos Buraka Som Sistema, o piloto Hélder Rodrigues, o surfista Tiago Pires, o bodyboarder Hugo Pinheiro, o treinador de rugby Tomáz Morais, o atleta de surf adaptado Nuno Vitorino, o triatleta João Silva, o ciclista Emanuel Pombo, o apresentador de televisão Pedro Fernandes, João Matias, o primeiro modelo português de cadeira de rodas, a apresentadora de rádio Catarina Miranda e ainda os vencedores da primeira edição da Wings for Life World Run António Sousa e Mária Santos. Um grupo que aceitou o desafio de um treino especial orientado pelo Diretor Desportivo da corrida José Regalo.

Estou muito satisfeito porque sinto que esta corrida está a crescer e que há cada vez mais gente empenhada em correr por aqueles que não podem! Acho que é um conceito que já vingou em termos humanos, mas também na parte desportiva é de esperar uma subida do nível competitivo”.

A lenda do atletismo português Rosa Mota mostrou-se emocionada ao vestir pelo terceiro ano consecutivo a camisola de embaixadora. “Quero desafiar todos os entusiastas da corrida para que me sigam no dia 8 de maio. Esta é uma prova muito divertida e descontraída onde nem olhamos para o relógio e esperamos ser apanhados pela meta. Vale a pena ajudar esta causa por todos os motivos”. Também o surfista Tiago Pires desafia todos os seus fãs a uma presença no Porto. “No dia 8 de maio esqueçam as pranchas e os tubos e juntem-se à minha equipa. Juntos podemos fazer a diferença!

Nuno Vitorino, um pioneiro do desporto adaptado em Portugal, vai ainda mais longe. “Viver numa cadeira de rodas não é fácil, mas graças ao trabalho que a Wings for Life está a desenvolver acredito que vai ser possível encontrar uma cura. Por isso este ano não só visto a camisola como também vou para a estrada”, remata.