O príncipe e a princesa de Gales estão "extremamente comovidos" com as "mensagens gentis" que têm recebido após o anúncio do diagnóstico de cancro de Kate Middleton, disse um porta-voz do Palácio de Kensington - residência oficial dos príncipes - citado pela BBC.
A declaração, tornada pública neste sábado, também acrescentou que estão "gratos" pela resposta do público ao seu pedido de privacidade.
"Estão extremamente comovidos com o calor e o apoio do público e gratos pela compreensão do seu pedido de privacidade neste momento", lê-se no comunicado.
O filho do rei Carlos III e herdeiro da Coroa e a mulher e futura rainha responderam assim às mensagens que receberam "do Reino Unido, da Commonwealth e de todo o mundo", após o anúncio de Kate na sexta-feira.
Kensington informou que não fornecerá novos detalhes sobre a situação clínica da princesa.
Kate continuará de baixa por tempo indeterminado, enquanto se submete a um tratamento de quimioterapia.
Segundo o anúncio de Kate Middleton na sexta-feira, após em janeiro ter sido submetida a uma grande cirurgia abdominal em Londres, bem sucedida, exames efetuados posteriormente revelaram a presença de cancro.
"Por isso, a minha equipa médica recomendou que me submetesse a um tratamento preventivo de quimioterapia, que se encontra agora na sua fase inicial", disse Kate Middleton, que não surgia em público desde dezembro passado.
Na mensagem, com pouco mais de dois minutos, divulgada pelo Palácio de Kensington, a princesa afirma que a notícia foi "um choque enorme" e que foi preciso "tempo" para que se recuperasse da cirurgia e também "para explicar tudo a George, Charlotte e Louis", os seus três filhos com o príncipe Guilherme.
"Como já lhes disse, estou bem e a ficar mais forte a cada dia que passa, à medida que me concentro nas coisas que me vão ajudar a curar", acrescentou Kate Middleton, 42 anos, dizendo esperar que o público compreenda que a família precisa de "tempo, espaço e privacidade" enquanto prossegue o seu tratamento.
O Palácio de Kensington tinha dado poucos pormenores sobre o estado de saúde de Kate, para além de dizer que não estava relacionado com cancro, que a cirurgia tinha sido bem sucedida e que a recuperação manteria a princesa afastada das funções públicas até abril.
Pouco depois do anúncio, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, desejou uma recuperação "completa e rápida".
"Sei que falo em nome de todo o país ao desejar-lhe uma recuperação rápida e completa e espero vê-la de volta quando estiver pronta", declarou o chefe do Governo conservador, num comunicado.
Sunak afirmou que Kate "demonstrou uma enorme coragem", acrescentando: "Nas últimas semanas, tem sido sujeita a um intenso escrutínio e tem sido tratada injustamente por certos setores da comunicação social em todo o mundo e nas redes sociais".
O político referia-se à especulação sobre o estado de saúde da princesa que tem circulado nas últimas semanas.
O rei Carlos III, que assumiu o trono britânico em setembro de 2022, foi também diagnosticado com cancro no início de fevereiro.
Nem os príncipes de Gales nem seus três filhos participarão dentro de uma semana do serviço religioso do domingo de Páscoa na capela de São Jorge de Windsor, um dos atos mais tradicionais da família real.
No entanto, fontes do palácio assinalaram hoje que o rei Carlos III espera poder assistir à cerimónia, a celebrar num formato mais pequeno do habitual.
A limitação de assistentes deve-se a que seus médicos aconselharam a reduzir o número de pessoas com quem mantém contacto.
A presença do monarca só será confirmada no mesmo dia do ato, em função do seu estado de saúde.
[Notícia atualizada às 23h55]
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