Sónia Brazão deslocou-se esta terça-feira, dia 26, às instalações da Polícia Judiciária, em Lisboa. A atriz esteve cerca de uma hora a prestar esclarecimentos às autoridades sobre a violenta explosão que destruiu o seu apartamento, em Algés, no passado dia 3 de junho.
Sónia foi constituída arguida, surgindo aos olhos das autoridades como suspeita de ter provocado o acidente.
Logo que esteja concluído, o inquérito seguirá para o Ministério Público, que decidirá se deduz acusação, com o consequente julgamento, ou se manda arquivar o processo.
Caso Sónia venha a ser julgada culpada em tribunal, arrisca-se a uma pena de prisão que pode ir de um a dez anos.
A atriz esteve internada no Hospital de São José até ao passado dia 18 de julho, altura em que regressou a casa e admitiu não se lembrar do momento da explosão.
Sónia Brazão está, agora, a recuperar em casa, mas tem dado inúmeras entrevistas nas quais desmente as teorias de tentativa de suicídio.
«Não tentei matar-me (...). Não sei o que se passou. É uma defesa. Custou muito. Mas é um absurdo as coisas que dizem, ninguém se mete dentro do forno...», declarou a atriz, em entrevista à "Flash", antes de admitir que todas as situações que foram mencionadas na imprensa como possíveis tentativas de suicídio, em outras alturas, se deveram à forte anemia e depressão que sofreu.
A atriz mostrou-se, ainda, muito satisfeita por não ter ficado com cicatrizes. «Posso ficar com um derrame ou outro, mas tudo isso é tratável. São marcas da vida!», afirmou.
Quanto ao seu futuro profissional, Sónia Brazão prefere não pensar muito nisso e confessa que se ficar privada de representar irá seguir outro caminho, sem qualquer tipo de problema. «É óbvio que amo a minha profissão, mas se tiver que mudar, não me preocupo com isso», revelou.
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