A voz é o seu instrumento de trabalho e por isso não podia deixar de lado o convite para dar a cara pela iniciativa 'Viver com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica)' e fazer um rastreio, através de uma espirometria.
Em conversa com o Fama ao Minuto, Ana Isabel Arroja não só explicou os motivos para se juntar a esta causa como também referiu a importância que a voz tem na sua vida.
Além de estar há já alguns anos na Rádio Comercial, a locutora viu um dos seus sonhos realizado com o lançamento da sua primeira música, um dueto com Ernesto Leite. Uma experiência que diz ter sido inesquecível.
Ana Isabel é mãe de uma menina, a jovem Leonor, que sonha com uma carreira no mundo da música. Desejo que a mãe 'babada' espera vê-la cumprir.
O que a levou a aceitar fazer este rastreio?
É a primeira vez que vou fazer um rastreio destes mas os pulmões e a voz são a minha ferramenta de trabalho, e eu tenho muitos problemas de respiração. Tenho rinite, sinusite... Faço um esforço muito grande para conseguir controlar a minha respiração, estou sempre muito aflita. Gosto muito de cantar e se canto fico logo muito aflita e já não tenho fôlego. Se falo muito – que estou sempre a falar – acabo por ficar muito cansada. Portanto, quando me convidaram para fazer este rasteiro fiquei toda contente para perceber se para além da rinite e sinusite existe aqui mais alguma coisa que se possa contornar ou que me possa ajudar.
Sonhamos com algo e, de repente, concretizar-se sem termos feito quase nada por isso... é muito estranho. Uma coisa é batalharmos por um sonho e ele acontecer, assim caído do céu fiquei um bocadinho à toa
Falou em cantar e lançou recentemente uma música, a primeira, 'Enquanto o Teu Mar Me Chama', um dueto com Ernesto Leite. Como é que surgiu o convite?
Eu canto desde pequena, e minha filha tem a quem sair. Nós fomos em junho à 'A Tua Cara Não Me É Estranha' e depois da participação no programa o Ernesto entrou em contacto comigo, através de uma amiga em comum, e convenceu-me a gravar a música com ele. Não foi preciso muito. Primeiro achei estranho... Sonhamos com algo e, de repente, concretizar-se sem termos feito quase nada por isso... é muito estranho. Uma coisa é batalharmos por um sonho e ele acontecer, assim caído do céu fiquei um bocadinho à toa.
Mas fiquei muito contente pelo vote de confiança dele. Antes de aceitar tive de ouvir a música para perceber se tinha a ver comigo e se gostava da melodia. Estava a passar a ferro quando ele me enviou a música, por isso passei o resto da roupa ao som do tema, só ainda com a voz dele. Apaixonei-me logo pela melodia, pela mensagem. Percebi o que ele me tinha dito: que a minha voz conjugava perfeitamente com a dele naquela música num tom mais calminho, sussurrado. E embarquei na aventura sem pensar muito o que é que ia acontecer.
Quero estar sossegadinha a fazer a minha progressão nos meios de comunicação e depois logo se vê o que vai acontecer
E vai apresentá-la no concerto de Natal da Rádio Comercial?
Não, isso foi uma brincadeira porque eu faço emissão à noite na Rádio Comercial e como eles vão ter o concerto 'Manhãs da Comercial in the Night', o Pedro Ribeiro brincou com isso. Eu também brinquei nas minhas publicações, nós somos muito brincalhões e estamos sempre a avisar para não levarem à letra aquilo que nós dizemos. Podia acontecer, mas não vai acontecer até porque é o concerto das manhãs. Depois vemos o que é que vai suceder à música com o Ernesto, mas para já estamos só na fase de mostrá-la a toda a gente. Ainda não estou preparada para subir ao palco, muito menos ao do Altice Arena.
Isso seria uma estreia em grande…
Não, não… Muitos nervos… Já me bastou a ‘A Tua Cara Não Me É Estranha’ em direto para o país inteiro. Para já, não. Quero estar sossegadinha a fazer a minha progressão nos meios de comunicação e depois logo se vê o que vai acontecer.
A Leonor desde muito pequenininha que canta. Lembro-me dela com três anos a cantar. Acho que ela também puxou um bocadinho esta veia da comunicação, da voz
Mas a sua filha já está a investir no mundo da música?
Ela tem aulas de canto no estúdio de música do Mikkel Solnado. Ele já a tinha ouvido cantar no YouTube e convidou-a para ter aulas com a Marta Carvalho, que lançou agora a primeira música dela. É a professora da Leonor. A Leonor desde muito pequenininha que canta. Lembro-me dela com três anos a cantar. Acho que ela também puxou um bocadinho esta veia da comunicação, da voz… Se bem que ela gosta mais de cantar do que eu. Portanto, agora tem tentado conciliar uma aula ou outra com a escola, não está fácil, mas ela é ainda muito nova e está a ir com calma, a treinar e depois daqui a uns anos talvez aposte a sério. Ela gostava muito, é o sonho dela.
Uma vez que tem contacto mais direto com a música, sente que será um caminho fácil?
Gosto de pensar que ela vai ter de investir muito na carreira dela. Nada se consegue sem investimento. Costumo dizer que é 70% de trabalho e 30% de talento. Sem trabalho, só o talento não chega. Mas ela é muito talentosa, gosto de ouvi-la cantar. Acho que não vai ser difícil. Espero que ela consiga concretizar esse sonho. Ficaria muito feliz.
E depois quem sabe cantavam mãe e filha, um dueto…
Já nos disseram isso, quem sabe. Por acaso ainda não fizemos nenhuma música juntas nas redes sociais. Talvez um dia façamos com algumas músicas que nós gostamos de cantar juntas, nomeadamente Ariana Grande, por isso é que escolhemos a Ariana para ir à TVI. Mas para já estou concentrada na minha música com o Ernesto, a Leonor continua a ter as aulas dela e depois vamos ver. As coisas têm acontecido nas nossas vidas a um ritmo até muito engraçado, portanto, estou curiosa para saber o que aí vem daqui para a frente.
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