Ao ser questionada por Cristina Ferreira sobre o facto de Ruth Marlene não dar grandes entrevista de vida, a cantora explicou que a razão principal é que, além de não gostar, sente que tem de "proteger" as filhas.
"Nunca gostei de dar entrevistas. As pessoas dizem que faço de tudo para aparecer. Recebo muitas mensagens de mulheres que dizerem [isso] e que sou uma plastificada, gorda, magra'... Essas coisas que as mulheres adoram criticar", partilhou.
"Às vezes choro muito, sou muito choramingas. Mas faz parte da minha essência. Choro pelo mundo. Eu perdoo essas pessoas porque acho que essas pessoas também são infelizes. Acho que se nós não nos amarmos a nós mesmos, não conseguimos amar o próximo", acrescentou no 'Dois às 10', da TVI.
Mas não ficou por aqui e recordou uma fase menos boa pela qual passou durante a pandemia da Covid-19.
"Olhava-me ao espelho e não gostava de quem via. [...] Deixei de me amar e de cuidar de mim. Depois quando fiquei doente, com Covid e pneumonia, as pessoas todas disseram que eu era maravilhosa porque pesava 48 quilos. Super magra, linda e poderosa. E não tinha força nas pernas sequer para cantar. Pensei muito sobre isso e que tenho que me amar. Não tenho que agradar os outros. Nós mulheres temos que ser quem nós somos e temos amar assim", desabafou.
Sobre as suas meninas, Morgana e Luna, afirmou que "tem as melhores filhas do mundo e está tão grata a Deus por isso".
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