A morte do príncipe Filipe, duque de Edimburgo, na sexta-feira, aos 99 anos, deixou a rainha Isabel II, sua esposa, com "um grande vazio na sua vida", disse hoje aos jornalistas o seu filho André.

"Ela está perdida em pensamentos. Sinto mesmo muito e apoio a minha mãe, que provavelmente sofreu como mais ninguém. Por mais que alguém tente se preparar para algo assim, ainda é um choque terrível. Perdemos quase o avô da nação", manifestou o duque de Iorque, após uma missa de homenagem em Windsor, no oeste de Londres.

Afastado das funções públicas desde 2017, o príncipe consorte da rainha Isabel II preparava-se para completar 100 anos em 10 de junho e tinha saído recentemente do hospital, onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica devido a problemas cardíacos.

"Era um homem notável e eu amava-o como um pai. Era tão calmo e alguém a quem você poderia recorrer sempre", descreveu André, de 61 anos, afastado da família real britânica desde 2019, por causa da amizade com o magnata norte-americano Jeffrey Epstein, acusado de liderar uma rede de tráfico de raparigas menores e que veio a morrer por suicídio na prisão.

Já o seu irmão, o príncipe Eduardo, de 57 anos, conde de Wessex e o filho mais novo da rainha de Inglaterra Isabel II, descreveu a morte do príncipe Filipe como "um choque terrível", assumindo que "ainda estava a tentar lidar com o sucedido".

"[As homenagens] só mostram que ele pode ter sido nosso pai, avô ou sogro, mas significava muito para tantas outras pessoas", resumiu, quando questionado sobre diversos "tributos extraordinários" realizados esta manhã em templos do Reino Unido.

Apesar do apelo das autoridades para prescindirem das homenagens presenciais, tendo em conta as restrições contra o novo coronavírus, centenas de pessoas depositaram flores e mensagens fora dos portões do Castelo de Windsor e do Palácio de Buckingham.

No sábado, Carlos, de 72 anos, herdeiro da coroa britânica, já tinha expressado "sentir muita falta" do seu progenitor, que prestou um "serviço notável e dedicado" ao país.

Conhecido pelo seu sentido de humor particular, Filipe de Mountbatten, nascido com o título de príncipe da Grécia e da Dinamarca, foi o consorte mais antigo da história da monarquia britânica e esteve casado com a Rainha Isabel II durante 73 anos.

O funeral decorrerá no sábado, no Castelo de Windsor, com apenas 30 pessoas, devido às restrições em vigor no Reino Unido, devendo comparecer os quatro descendentes do duque de Edimburgo (Charles, Anne, Andrew e Edward), respetivos cônjuges e filhos.

Funcionários do palácio disseram à agência noticiosa norte-americana AP que o príncipe Harry, neto de Filipe, que se afastou dos deveres reais no ano passado e reside na Califórnia, estará presente no velório, na companhia de outros membros da família real.

Já a sua esposa, Meghan, duquesa de Sussex, está grávida do seu segundo filho, que deverá nascer no verão, e foi aconselhada pelo seu médico a ficar nos Estados Unidos.

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