Paco Bandeira, que responde em tribunal por violência doméstica contra a sua ex-mulher Maria Roseta, foi ontem repreendido no tribunal pelo procurador do Ministério Público.

O cantor alentejano ao ouvir o testemunho da psicóloga Sandra Dias, que acompanhou a sua filha Constança no Externato de São José em Lisboa, quando a menina tinha seis anos riu-se das suas declarações.

“Aos seis anos, a Constança não verbalizava as emoções, mas tinha feições de pânico, arritmias, aparecia-me toda a tremer. Aquela criança não estava a viver uma infância”, declarou Sandra Dias ontem no tribunal.

A psicóloga acrescentou ao seu depoimento um desabafo da menina, feito quando tinha seis anos: “Tenho medo de que aconteça à minha mãe o que aconteceu à primeira mulher do pai”.

Nesta altura o cantor alentejano não conseguiu conter o riso, tendo sido de imediato repreendido pelo procurador do Ministério Público.

Voltando a demonstrar o seu desagrado para com a imprensa, o cantor virou-se então para os jornalistas, apontando-lhes o dedo, segundo escreve hoje o Correio da Manhã e gritando: “Aos 67 anos, entro aqui acusado de violência doméstica e acabo condenado por homicídio na praça pública”.

Depois de o cantor se desculpar a sessão prosseguiu sem mais contratempos.