No fim de semana foi noticiado pela imprensa internacional que um caçador muito conhecido de Joanesburgo, África do Sul, morreu esmagado por um elefante que queria matar.

Nuno Markl, um grande defensor dos animais, não deixou passar este caso em branco e comentou o incidente na rubrica ‘Homem Que Mordeu o Cão’, na Rádio Comercial, e, mais tarde, voltou a falar sobre o tema nas redes sociais.

“[...] Não tenho pena nenhuma - zero, nenhuma - do caçador desportivo sul africano que matou um elefante e acabou por morrer esmagado pelo bicho. Foi uma maneira até bastante redonda e poética da natureza compor as coisas”, começou por dizer o comediante na sua página do Facebook, dando o ataque de Manchester como um dos exemplos para justificar o seu ponto de vista.

“Numa época em que acontecem com frequência mortes realmente dignas do nosso lamento e reflexão - veja-se a tragédia de Manchester - isto é uma nota de rodapé irónica sobre o fim de um vilão esmagado não só por um paquiderme mas pela sua própria arrogância. Não tenhamos a ilusão de que estar sempre do lado da nossa espécie é a coisa certa. Aquele tipo não estava a tentar ‘controlar o ecossistema’ ou a zelar pela sua alimentação. Matava animais por desporto, lucro e vaidade. Não há qualquer réstea de compaixão perante isto”, rematou.

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