
Júlia Pinheiro deu uma entrevista ao Jornal I, na qual comentou a situação por que uma das filhas está a passar. A apresentadora mostrou ser uma mulher corajosa, que não se deixa abalar com facilidade.
"Não me considero, de todo, uma super-mulher. Fui educada no sentido de uma polivalência absoluta. Venho de uma escola de "vamos lá aguentar isto". E tenho uma grande vantagem: tenho um código de alegria que me é inato. Ou seja, vivo as coisas, mesmo as mais difíceis, com um grande sentimento de 'vamos assimilar isto, custa muito, choro, dói, mas amanhã estou a sorrir'. Envolver-me numa tristeza profunda não me ajuda nem a mim nem aos outros. Sou uma otimista, mesmo quando estou derrubadíssima. E às vezes estou. Estes últimos dias tenho estado derrubada. Mas tenho de vir fazer o programa todas as manhãs e receber a imensa ajuda desta gente toda qaue trabalha comigo e que merece que eu vá para a antena fazer brilhar o trabalho deles. Não posso permitir-me ir murchinha e com o olho a lacrimejar", afirma.
Júlia explicou também porque decidiu falar em público sobre o assunto.
"Gostaria de ter falado desta doença há muitos anos, mas a doença não é minha. E por isso nunca tinha falado. Agora, quando as visitas frequentes a um hospital iam fazer com que eu fosse vista, tinha, por respeito a quem me vê diariamente na televisão, de falar. Seria hipócrita da minha parte, perante uma coisa complicadíssima que se está a passar, não tomar uma posição. Foi por respeito a essas pessoas, os que me acompanham todos os dias há muitos anos, que tinha de ser a primeira pessoa a falar sobre isso. Por isso fiz a tal comunicação de crise: nos meus termos, da forma como eu entendi, rodeada de pessoas que se preocupam comigo, sentada no meu ninho. Definindo as regras do jogo. A vida é minha e da minha família. A minha filha, protagonista disto, não tem de ser exposta", afirma a apresentadora.
Júlia Pinheiro ainda ressalvou o carinho e apoio que tem recebido das pessoas e agradece por tudo.
Recorde-se que a filha de Júlia está internada devido a uma anorexia-nervosa.
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