Aos 33 anos, Joana Santos é mãe de um menino, o pequeno Ari, de dois anos, fruto do casamento com Simão Cayatte.

Um dia antes de se celebrar o Dia da Mãe, data comemorada este domingo, dia 5 de maio, a atriz esteve no programa ‘Alta Definição’, onde falou abertamente sobre a maternidade.

Não posso dizer que me arrependo de alguma coisa. Acho que estou a fazer bem as coisas. A minha gravidez foi espetacular, super tranquila, correu muito bem, consegui o primeiro ano estar em casa com ele. Acho que é importante, porque ainda por cima como estive a dar de mamar durante 11 meses, e depois começar a trabalhar também era importante. Fazer televisão é muito exigente e, de repente, passei de estar completamente presente para, não é desaparecer, mas um bocadinho”, começou por confessar a Daniel Oliveira, falando de seguida da altura em que começou a gravar a novela ‘Vidas Opostas’, da SIC. Momento que a fez ‘separar-se’ do filho.

“Quando comecei a gravar ‘Vidas Opostas’ foi logo em Madrid. De repente ia estar três dias fora, sem estar com ele. Mas, ao mesmo tempo, estava cheia de vontade porque já não trabalhava há três anos e era este dilema de vou deixar a minha cria e, de repente, ao mesmo tempo, também querer voltar ao trabalho. Quando há muito amor envolvido parece que eles não sentem tanto. Ele sabe que as pessoas que o amam estão lá para ele. E nesta altura, principalmente até aos três anos, acho que é isto que eles precisam: amor, carinho e afeto”, acrescentou.

Hoje, Joana não podia concordar com o que ouvi de muitas: 'Depois de ter sido mãe sinto-me mais corajosa e pronta para enfrentar tudo'. “É verdade. No meu caso, ao mesmo tempo, também tenho muitas inseguranças”, continuou, explicando que também fica com “receio de às vezes não estar à altura”.

“Nunca fui muito de pensar no futuro e sempre fui muito de viver o presente. E agora ponho-me mais a pensar no futuro. O que é que eu lhe posso dar, o que é que eu lhe devo dar, como é que eu o vou educar. Não é fácil educar uma criança, passar-lhe bons valores”, admitiu, partilhando os principais valores que quer passar ao filho: “Que respeito o outro, principalmente. Que se dê ao respeito, mas que respeite os que estão à volta dele”.

Apesar de sempre ter dito que não iria ser uma “mãe galinha”, Joana confessa que hoje, quando está longe do seu menino, fica sempre a pensar: será que ele está bem? “Quando estava a trabalhar e ele estava em casa com a ama, não sou nada aquela mãe de estar a ligar a toda a hora a perguntar se ele está bem. Não! Se ele estiver mal ela vai-me ligar e resolve-se as coisas. Mas, ao mesmo tempo, se calhar até devia dar mais liberdade para ele explorar. Às vezes estou um bocadinho sempre em cima”, continuou.

Completamente rendida à maternidade, a atriz afirmou que aquilo que sente é “um amor” muito grande. “É tão bonito aquilo que se sente por um filho. É transcendente”, assegurou.

Recordando os primeiros tempos quando deu à luz, a artista não deixou de reconhecer que não foram totalmente fáceis, uma vez que um bebé precisa dos pais o tempo inteiro. No entanto, não deixa de dizer também que no seu caso foi “super tranquilo” porque “estava completamente disponível" para o bebé.

“Houve noites complicadas, sim. Acordar de duas em duas horas para dar de mamar não é fácil, mas tendo a ajuda do pai é essencial. E a ajuda dos avôs… Sou uma felizarda nesse aspeto. Tenho muita ajuda”, salientou.

Lembrando o nascimento do pequeno Ari, para Joana esta foi uma experiência “arrebatadora”. “Lembro-me que no primeiro dia, quando sai da maternidade, o ir para casa foi estranho porque no hospital tinha a ajuda das enfermeiras. De repente, éramos só nós. Como é que isto vai correr? Tinha medo! Mas há uma intuição, uma coisa dentro de nós que aparece. De repente ligasse aqui um botão e tu sabes fazer as coisas, sabes o que é que o teu filho precisa e vais aprendendo. E óbvio que depois do parto as hormonas estão ao rubro e também tinha momentos em que só me apetecia chorar e não sabia porquê. Chorava e depois ficava bem”, partilhou.

Mal o filho nasceu, a atriz, conta, não começou a chorar assim que o viu. “Fiquei em estado de choque porque de repente abri os olhos e ele estava cá fora. ‘Já está, ele está cá fora e agora é uma fase nova’. O que é que é isto? O que é que vem agora?”.

Pedido de Casamento

Além de falar sobre a carreira e o filho, Joana Santos também recordou o dia em que o agora marido a pediu em casamento. “Já estava um bocadinho à espera, mas foi muito bonito, de chorar”, lembrou, referindo que “nunca foi aquela pessoa que idealizava o casamento”.

“Claro que foi lindo, ainda por cima já estava grávida de dois meses e é engraçado porque a minha mãe quando se casou com o meu pai também estava grávida de mim, de dois meses. Foi um dia muito bonito de partilha, de amor”, lembrou.

Hoje, já casada, com um filho e continuando com o seu trabalho no mundo da representação, Joana Santos sente-se uma pessoa “muito feliz”.