Apesar de não reunir toda a família à mesa, como é habitual e como gostaria, Carmen Mouro não vai deixar de passar a quadra natalícia com todos os pratos habituais.

Este ano, por causa da pandemia, Carmen Mouro vai reunir-se apenas com alguns entes queridos. Uma decisão que foi tomada com um objetivo: que ninguém fique sozinho neste momento tão especial, mas também que não estejam "amontoados".

Em conversa com o Fama ao Minuto, a apresentadora da SIC Caras, do programa 'Tu Consegues, com Carmen Mouro', partilhou ainda algumas memórias que guarda do Natal, explicando que o melhor presente que já recebeu foi o nascimento do primeiro filho, fruto da antiga relação com o empresário Ricardo Mouro.

Mas não ficou por aqui e deixou uma mensagem de esperança para 2021, que será um ano especial visto que está grávida pela terceira vez, depois de ter dado recentemente o nó com Fredy Costa.

Que tradições cumpre no Natal e o que nunca pode faltar na mesa?

A única tradição que cumpro sempre no Natal é a de ter junto a mim as pessoas que mais amo. Gosto de cozinhar para eles, gosto de mimá-los, gosto de os servir. Depois é deixar as horas correrem, com conversas deliciosas e a recordar episódios que vivemos todos juntos.

À mesa tenho sempre bacalhau, vinho, alguma doçaria, mas também não dispenso uma ou outra iguaria que me faz lembrar as minhas origens angolanas. Nada que um bom mofete ou uma mandioca não resolvam!

Qual o Natal que nunca mais vai esquecer e por que razão?

É curioso, mas não consigo escolher um só Natal em que tenha acontecido algo especial. Recordo todos com muito carinho, porque nesta altura consigo reunir quase todas as pessoas que realmente amo.

Quando era mais pequena isso tinha muito significado para mim, porque conseguia estar com todos os meus irmãos e porque o marido da minha mãe também tinha a oportunidade de estar connosco, algo que nem sempre era fácil, uma vez que sendo ele piloto de aviação civil, passava muito tempo fora.

A partir do momento em que me tornei uma mulher independente, comecei também eu a viajar muito, a trabalhar muitas horas e a ter cada vez menos tempo para as pessoas que amo. O Natal é a época em que nenhum desses obstáculos existe.

Este ano temos a pandemia nas nossas vidas e não poderemos juntar tanta gente como é habitual. Mas não há problema, porque não há mal que nunca acabe, e este também há-de ter o seu fim.

Em sua casa, os presentes abrem-se antes da meia-noite do dia 24, à meia-noite do dia 24 ou no dia 25?

À meia-noite, de 24 para 25 de dezembro. Não dá para segurar a criançada ansiosa por saber o que está debaixo da árvore de Natal.

E qual o melhor presente que recebeu no Natal e que ainda hoje recorde com carinho?

Foi o nascimento do meu primeiro filho. Ele não nasceu no dia 25, mas nasceu em dezembro, o que alterou completamente a forma como aquele Natal foi vivido por mim e pela minha família. Foi um momento maravilhoso, foi uma consoada maravilhosa.

Como vai ser o seu Natal, num ano tão atípico?

Vou ter menos pessoas em casa do que é habitual. Aliás, a minha família vai dividir-se por núcleos, para que, por um lado, ninguém esteja sozinho e, por outro, não estejamos todos amontoados. Provavelmente, perto da meia-noite, faremos umas videochamadas, para podermos brindar todos. De resto, tudo normal: muita comida, bebida e, sobretudo, muito amor!

Ficaram desejos por cumprir neste tão diferente 2020?

Ficam sempre desejos por cumprir, porque sou muito ambiciosa e tenho sempre muitos projetos a decorrer ao mesmo tempo. Como tal, é normal que uns se desenvolvam mais depressa do que outros. Mas não é nada que me tire o sono. Preciso que a pandemia deixe de condicionar tanto os negócios e creio que quando isso acontecer, todos os meus projetos entrarão em velocidade de cruzeiro.

E quais os desejos para 2021?

Acabei de me casar [com Fredy Costa] e vou ser mãe em 2021. Não posso pedir mais nada para mim. Estou muito feliz! Só posso pedir para os outros: saúde, paz, sucesso e, acima de tudo, muito amor!

Que mensagem gostava de deixar a todos os leitores do Notícias ao Minuto nesta época especial e que será vivida de forma diferente por causa da pandemia?

Não desesperem! Uma pessoa muito sábia que eu conheci costumava dizer que não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe. Portanto, o mais importante é saber aproveitar as coisas boas que a vida nos dá e manter a cabeça fria e a perseverança durante a adversidade. Vai ficar tudo bem!

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