O artista, cujo verdadeiro nome era Maxwell Fraser, morreu em casa, no sul de Londres, segundo a banda, conhecida por músicas como "Insomnia" e "God is a DJ".
"É de coração partido que anunciamos que Maxi Jazz morreu pacificamente durante o sono ontem à noite", escreveu a banda na rede social Twitter, no sábado, sem especificar a causa da morte.
Prestando homenagem àquele que foi um dos membros fundadores dos Faithless, em 1995, o grupo assinalou que Maxi Jazz mudou as suas vidas e "deu verdadeiro significado e mensagem" à sua música", e enalteceu um "ser humano adorável que tinha tempo para todos e uma sabedoria que era ao mesmo tempo profunda e acessível".
Faithless começou a destacar-se em meados da década de 1990, e gozou de sucesso público e crítico com o seu álbum "Insomnia", ao ponto de serem considerados pioneiros da música de dança na altura.
A banda, cujos outros membros incluem Rollo e Sister Bliss, lançou mais seis álbuns de estúdio e várias compilações. O seu álbum mais recente, "All Blessed", foi lançado em 2020.
Sister Bliss prestou homenagem ao artista, partilhando uma foto sua a preto e branco no Twitter, com a mensagem "amor a todos vós que partilharam a nossa viagem musical".
A banda Reggae UB40 lembrou o artista como um "tipo encantador", recordando a digressão que fez com Maxi Jazz & The E-Type Boys, a outra banda do artista, em 2017.
Natural de Brixton, no sul de Londres, Maxi Jazz era um ávido fã do Crystal Palace, de tal forma que se tornou diretor associado do clube de futebol em 2012.
O clube saudou no Twitter um "músico lendário" e afirmou que na segunda-feira a equipa entrará em campo com uma faixa dos Faithless, para lhe prestar homenagem.
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