Depois de toda a polémica à volta da crónica que deu muito que falar com as críticas feitas aos corpos de Cristina Ferreira e Maria Botelho Moniz, foi publicado um artigo de opinião no Expresso.

No mesmo, foi escrito que "quando goza com as opiniões e atitudes de Cristina Ferreira, Joana Marques está a fazer uma crítica legítima e necessária", no entanto, referindo-se ao jornalista que "sublinhou a chegada da idade aos braços", disse que este "está a ser cruel, machista e inútil".

José Carlos Malato não concordou com esta opinião e fez questão de se manifestar publicamente.

"Não é assim tão linear. Concordo com a ossatura do argumento e com a condenação explícita ao jornalista sénior Pais. Mas quando a Sra. Marques ridiculariza, por exemplo, Adelaide Ferreira pelo uso atual dos 'inhos' está a fuzilar o seu passado e o que ela foi e representa para nós. É tomar a parte pelo todo. É isso que falta a Joana Marques: visão de conjunto e respeito pelo passado de algumas pessoas. Ninguém é como foi. Parecida com o humorista suicida Sinel de Cordes quando, referindo-se a Eunice Muñoz, disse que 'entre aquelas pernas só havia musgo'", disse Malato.

"Um dia mais tarde, Joana vai arrepender-se de ter feito o que faz enquanto a Renascença entoará o canto do cisne. Para ambas, será tarde demais. Para os visados, apenas tristeza. O futuro escolherá quem vai figurar no panteão da nossa memória coletiva", rematou.

Após a partilha do apresentador da RTP na sua página de Instagram, o tema gerou discussão na caixa de comentários.

"Querido Malato, não concordo com o seu ponto de vista. Sobretudo quando compara o Sinel à Joana. Isso sim é uma calúnia. Eu já fui motivo de 'Extremamente Desagradável' e não me senti minimamente humilhada, em nenhum aspeto, antes pelo contrário. Ri-me muito, quando me apercebi dos disparates que me saem boca fora. Nenhum 'inho' se comprara ao 'musgo' desse rapaz. Na realidade, o que a Joana faz é meter palavras na boca dos outros por eles próprios ditas. Mas lá está, é minha opinião, vale o que vale… Um beijo amigo, desta sua admiradora", comentou a cantora Sónia Tavares.


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"E por cá vamos andando neste sortido de opiniões e julgamento das palavras ditas ao vendo! E onde pelo humor tudo se diz, tudo se mistura. A essa senhora tudo lhe é permitido dizer… pois é humor! E o parvo comum mortal é que não tem capacidade para perceber a profundidade da piada! O problema é que depois existem pessoas como a Yolanda Tati que depois de ter sido humilhada a bem do humor que a Renascença promove, a opinião pública a ainda diz que a menina negra deveria era agradecer porque sem a Joana Marques ninguém saberia quem é Yolanda Tati e aqui o repúdio já não se aplica… Pois claro que não, não somos todos pessoas de bem", argumentou Matay.


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