Luciana Abreu faz hoje 35 anos. Depois de uma infância difícil, marcada pelas dificuldades financeiras da família, pela falta de afeto de que alega ter sido alvo e da intimidação de que foi vítima, como já admitiu publicamente em entrevista, começou por dar nas vistas quando concorreu ao programa de televisão "Cantigas da rua", exibido pela SIC em 1999. Na final, em Guimarães, interpretou "Papel principal", um dos maiores êxitos de Adelaide Ferreira. A vitória abriu-lhe as portas do teatro, em 2002.
Em 2005, concorreu ao programa de televisão "Ídolos". Saiu à quinta gala mas, semanas depois, era convidada para representar Portugal no Festival Eurovisão da Canção, que nesse ano se realizou em Kiev, na Ucrânia. "Amar", a canção que cantou com o cantor Rui Drummond na dupla 2B, que terminaria de seguida, não passou da semifinal, mas o melhor estaria para vir. Em 2006, o então namorado, o cantor e apresentador João Paulo Rodrigues, sugeriu o seu nome à produção da telenovela "Floribella".
Luciana Abreu, fez o casting, foi escolhida e, de um dia para o outro, tornou-se numa das maiores estrelas da SIC. A partir daí, nunca mais parou. Gravou discos, fez musiciais, ganhou a terceira edição do concurso "Dança comigo" na RTP, apresentou o programa "Lucy" na SIC e regressou à RTP para a série humorística "Último a sair", uma paródia ao reality show "Big Brother", mas foi nas telenovelas que mais brilhou. Atualmente, pode ser vista na SIC no papel de Tina, uma das bailarinas de "Terra brava".
A vida pessoal tem sido marcada por (muitos) escândalos. O pai, Luís Costa Real, processou-a por difamação depois da artista o ter acusado de violência doméstica em criança. A mãe, Ludovina Sarmento, foi expulsa de casa pela filha por razões que Luciana Abreu nunca clarificou publicamente. Os problemas com os ex-maridos também têm enchido muitas páginas de revistas, mas a artista não se deixa abater. "A experiência de vida faz-nos fortes", desabafou mesmo em entrevista ao programa "Alta definição".
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