A cantora Sinead O´Connor ficou à beira de um ataque de nervos quando viu a socialite Kim Kardashian em grande estilo, vestida de marinheira e com grande decote, na capa da edição deste mês de julho “Rolling Stone”.

Furiosa por ver uma estrela de “reality show” num espaço habitualmente reservado às grandes estrelas da pop, a artista irlandesa correu para o Facebook e desancou a opção dos editores: “A música morreu oficialmente. Quem diria que seria a ‘Rolling Stone’ a assassiná-la? Bob Dylan deve estar horrorizado”, escreveu Sinead, provocando, de imediato, uma vasta onda de reações nas redes sociais, maioritariamente favoráveis à sua posição.

Pelo mesmo tom afinou Paul Stanley, guitarrista e cantor do grupo Kiss, que deixou esta mensagem no Twitter: “Kim Kardashian está na capa da ‘Rolling Stone’. Para nós foram precisos 40 anos”.

Neste contexto, alguns comentadores estão a apelar ao boicote da revista, considerada “a bíblia da música”, enquanto outros lembram que já não é a primeira vez que a “Rolling Stone” dedica a sua capa a celebridades alheias ao ramo.