O início de 2020 começou com uma notícia que deixou a cultura portuguesa mais pobre. Há uma semana morreu o Norberto Barroca. Tinha 82 anos.

Na altura, foram muitas as homenagens que surgiram nas redes sociais. Tributos que continuam.

Desta vez foi José Raposo quem destacou o talento de Norberto.

"Há precisamente uma semana deixou-nos um dos grandes homens de teatro em Portugal! O Norberto Barroca dirigiu-me na peça 'Volpone', de Ben Jonson, que encenou no Teatro Aberto, em 1986. E quero registar o meu reconhecimento pelo seu valor imenso, não só profissional, pelo conhecimento profundo e amor que tinha a esta arte, como também humano, pelo trato, respeito e admiração que tinha pelos actores", começou por escrever na legenda de uma fotografia de Norberto publicada na sua conta do Instagram, reconhecendo todo o trabalho do mesmo.

"Além de encenador, ele foi ator, declamador, cenógrafo, figurinista, professor, autor. Começou no teatro universitário através de Fernando Amado, personalidade intelectual de grande importância no teatro português do qual pouco se fala, e com ele estreou-se no Grupo Fernando Pessoa, em 1960. Em 1964 foi protagonista da peça 'Deseja-se Mulher', de Almada Negreiros, na Casa da Comédia, onde se iniciou como encenador em 1967 com a peça 'As Noites Brancas', de Dostoievski. Além de diversas distinções, em 1969 ganhou o Prémio da Imprensa de Encenação com a peça 'Fando e Lis' de Fernando Arrabal, com o qual obteve uma bolsa da F. C. Gulbenkian para estudar em Londres na East 15th Acting School", acrescentou, continuando a enumerar o trajeto de Norberto Barroca.

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