A polícia irlandesa retirou todas as queixas contra o actor Jonathan Rhys-Meyers, preso há duas semanas no aeroporto de Dublin por embriaguez e alteração da ordem pública. Jonathan tinha uma desculpa de peso para o seu comportamento: a morte da mãe, que o terá deixado "abalado e perturbado".
Rhys-Meyers, de 30 anos, preparava-se para embarcar para Londres, em 18 de Novembro, quando os agentes policiais do aeroporto se aperceberam de que o actor mostrava sinais claros de embriaguez. Informada, a companhia aérea recusou-se a deixá-lo tomar lugar a bordo. Foi então que Jonathan, com os nervos em franja devido à longa doença e morte da mãe, se excedeu - sendo de imediato levado sob custódia para uma esquadra, de onde só saiu mediante fiança.
O actor, natural de Cork, no sul da Irlanda, tinha ido a Dublin promover o seu último filme, "August Rush", realizado por Kirsten Sheridan.
Agora que o caso chegou a tribunal, Rhys-Meyers (que se fez representar na audiência pelo seu advogado) assumiu toda a responsabilidade pelo incidente, pediu perdão e anunciou que, para mostrar o seu arrependimento, ia oferecer um donativo a uma instituição de caridade. Em contrapartida, e atendendo a que o actor não tem cadastro, a polícia decidiu retirar todas as queixas.
Jonathan saltou para a celebridade em 1996, com o seu papel de assassino do líder do IRA Michael Collins, no filme com o mesmo nome. Trabalhou posteriormente com Woody Allen em "Match Point".
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