Eis que após dois anos de ausência das redes sociais, Joana Solnado decidi voltar a contactar com o público através do Facebook, explicando não só o seu afastamento, como também a necessidade que sentiu em regressar.

"Alguém roubou as minhas contas das redes sociais no final de 2020 e eu não as consegui recuperar até hoje. Foi estranho ver anos de registo devassados e apagados. Pessoas a fazerem-se passar por mim. Nunca percebi o porquê disso. Continuo sem conseguir atingir", começa por referir.

"Aproveitei, depois de algumas tentativas, a desculpa de não conseguir tê-las de volta para então, sair das redes. Que maravilha. Um alívio, uma sensação boa de liberdade e mais espaço mental para fazer outras coisas, para criar. Nunca fui de ficar muitas horas aqui, mas o tempo que ficava era precioso e eu gastava-o sem prazer. Passaram dois anos. As redes sociais não me fizeram falta absolutamente nenhuma, muito pelo contrário. Até ao dia que fizeram", reconhece.

"Dia 24 de fevereiro de 2022, quando começou a guerra. Nesse dia, mudei de necessidade e a minha opinião mudou com ela. Precisei da vossa ajuda para divulgar informação importante que poderia salvar vidas e não tinha como chegar às pessoas que me seguiam. Esse momento, foi o primeiro em dois anos, que tive pena de não ter redes sociais e de não poder contar convosco pela minha mão", lamenta.

"Cada pessoa que aqui chega, pode mudar a vida de alguém em algum momento. A importância das comunidades nos tempos de hoje dá-nos grandes privilégios que eu não quero perder. Continuarei a não gastar muito tempo por aqui mas tenho a convicção que se o que partilhamos puder mudar o dia de alguém, esse movimento na polis já valeu a pena, tornou-se, inevitavelmente, uma acção política", completa.

Eis a publicação completa:

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