Joana de Verona esteve na última quarta-feira nas celebrações do 38.º aniversário do Amoreiras Shopping Center, em Lisboa, e conversou com o Fama ao Minuto, onde revelou um pouco da experiência no seu mais recente projeto televisivo, 'Queridos Papás', em exibição na TVI, e do próximo desafio que abraçou, longe dos ecrãs.

Atualmente, interpreta a Adriana na novela da TVI 'Queridos Papás', uma personagem que curiosamente tem o mesmo nome daquela com que ganhou notoriedade em televisão em 2006 nos 'Morangos com Açúcar'. Qual o foi maior desafio deste papel?

É verdade, volto a interpretar uma Adriana muitos anos depois, uma Adriana completamente diferente. Esta é uma personagem que aparece na história já a trama vai a meio, portanto é bom ter já uma noção de como é que é o ambiente da novela, do enredo, qual é o ritmo e a ligação entre as personagens.

Depois, a personagem faz ali várias manipulações emocionais à personagem do Pedro Sousa (Simão). Ela está apaixonada por uma ideia, pela ideia que tem dele. É alguém que tem ali um cinismo e uma dualidade de comportamentos. Faz uma coisa e dá a entender outra e é sempre giro de se jogar com isso.

Além disso, filmarmos com crianças o tempo quase todo. Eu então tive muitas gravações com crianças. Foi ótimo, já o tinha feito antes, tanto em cinema como em televisão e séries, é verdade, mas aqui havia de facto muitas crianças e ainda assim correu muito bem.

É um desafio maior gravar com elenco infantil?

É um desafio, mas elas surpreenderam e mostraram-se sempre muito atentas, muito disponíveis... Aqui superaram-se bastante, foram sempre muito disciplinados e com muita vontade.

E quais os próximos desafios que tem em mãos?

Estou a criar uma performance minha - uma videoinstalação, na qual estou a fazer a direção artística e a criação - que trabalha o universo do inconsciente, dos sonhos. Chama-se 'Kali', vai ter duas performers em cena e está em exibição nos dias 27 e 28 de outubro no Espaço das Gaivotas, em Lisboa.

A nível profissional, o que é que ainda tem vontade de fazer?

Não é tanto o que ainda tenho vontade de fazer, mas sim o que já tento fazer, que é conseguir conjugar o trabalho enquanto atriz e intérprete, tanto no audiovisual como em artes cénicas, com a realização de cinema e a criação de artes performativas.