Júlio Isidro demonstrou a sua mais profunda indignação perante uma situação de mau atendimento da mulher, Sandra Isidro, e das filhas Francisca e Mariana, numa loja da operadora de telecomunicações NOS.

Na sua página de Facebook, o apresentador da RTP explicou o sucedido, tecendo duras críticas à empresa.

“Nós cá em casa somos educados. Nós não exibimos estatuto de diferentes só porque o pai trabalha na televisão. Nós não gostamos de reclamar, de protestar, de polemizar. E muito menos de fazer queixas públicas porque nem tudo se pode tratar nos ‘balneários’”, começa por referir.

“À quarta tentativa para resolverem as suas inscrições no tarifário WTF, depois de terem feito o pagamento à cabeça, há dois meses, foram abordadas pelo gerente, um jovem tão ambicioso na escalada na empresa quanto, rude, agressivo e arrogante, que , não as deixando falar, lhes disse, entre outras ‘elegâncias’: Não percam tempo porque não vos devolvo o dinheiro - Vão às 63 lojas NOS para ver se alguma vos paga - Já perdi muito tempo convosco - voltando costas com a atitude imberbe do dever cumprido”, recordou.

Entretanto, Isidro reflete: “Não creio que a formação ou formatação dos colaboradores da empresa seja feita com os olhos postos exclusivamente no lucro, mesmo que isso custe algum bullying social. Foi difícil que os funcionários da loja, entregassem o Livro de Reclamações. Depois de muitas fintas, a Sandra lá conseguiu manifestar por escrito o sentimento de humilhação a que tinha sido sujeita”.

“Mas fiquei sem dúvidas que para o jovem (por enquanto poupo-lhe a identificação) arrogante e com pretensões a carreira fulgurante no meio, WTF era aquilo que ele dirigia à minha mulher e filhas. O slogan, deste tarifário, senhor CEO, é : - Tá-se tudo a passar! Eu não me passo porque cá entre nós, o civismo é regra de ouro. Não estamos apenas a pedir o dinheiro de volta, mas uma volta nestes comportamentos que podem fazer a NOS perder algum dinheiro. Cá com a família já está garantido”, termina.