O príncipe Harry pediu que fosse revista em tribunal uma decisão anteriormente tomada relativamente à proteção policial, durante as visitas ao Reino Unido, do seu núcleo familiar. As queixas apresentadas pelo neto da rainha Isabel II foram ouvidas esta quinta-feira, 7 de julho, no Supremo Tribunal.

Entre as alegações apresentadas no processo conta o Ministério do Interior (Home Office), destaca-se uma declaração do duque de Sussex sobre um dos principais assessores da rainha de Inglaterra.

Harry defende que o assessor Edward Young "não deveria ter estado envolvido" na decisão de fevereiro de 2020, acrescentando que existiam "tensões significativas" entre os dois. As declarações, feitas em tribunal pelos representantes do duque, são agora citadas pelo The Sun.

Foi o Comité Executivo para a Proteção da Realeza e Figuras Públicas (Ravec) - tomando em consideração a posição do secretário da rainha - a decidir que Harry deixaria de receber o mesmo grau de segurança e proteção pessoal ao visitar o Reino Unido - mesmo depois de o príncipe se ter oferecido para ser ele a pagar estes serviços.

"Ele não sabia naquela altura que a casa real estava envolvida... ele foi informado de que era uma decisão independente", defendeu a equipa de advogados do príncipe, alegando que Harry não recebeu uma "explicação clara e completa" de quem seriam os elementos do Ravec envolvidos na decisão - não tendo conhecimento de que, por exemplo, representantes da casa real estariam envolvidos.

Harry e Meghan Markle perderam o direito à proteção policial, financiada pelos contribuintes britânicos, quando decidiram abandonar o grupo senior da realeza britânica, em 2020.

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