
O príncipe Harry "não se sente seguro" em trazer os filhos para o Reino Unido, depois de ter perdido o direito à proteção policial financiada pelos contribuintes, revelou a equipa de defesa do príncipe esta sexta-feira, 18 de fevereiro, no tribunal de Londres.
Shaheed Fatima, advogada do duque de Sussex, expressou a preocupação do seu cliente perante as alterações que foram feitas em relação à sua segurança, na sequência do afastamento de Harry da família real em janeiro de 2020.
Note-se que Harry e Meghan deixaram de poder usufruir de proteção pública no Reino Unido, mesmo que ambos assegurem os custos, conforme já referido.
"Esta alegação é sobre o facto de que o visado não se sente seguro quando está no Reino Unido, dadas as medidas de segurança que lhe foram aplicadas em junho de 2021 e continuarão a ser aplicadas se decidir voltar", notou a advogada.
"E, claro, não é preciso dizer que ele quer voltar: ver a família e os amigos e continuar a apoiar as instituições de caridade que lhe são tão queridas. Acima de tudo, esta é, e sempre será, a sua casa", completou.
Recorde-se que, atualmente, apenas a rainha Isabel II, o príncipe Carlos e a mulher, Camilla, duquesa da Cornualha, o príncipe William e Kate Middleton recebem proteção 24 horas por dia. Outros membros da realeza, como é o caso da princesa Ana, do príncipe Eduardo e da companheira, Sofia, condessa de Wessex, apenas recebem proteção no âmbito de compromissos oficiais.
Já as netas da rainha, Zara Tindall, a princesa Beatrice e a princesa Eugenie não usufruem de qualquer segurança financiada pelo governo, assim como o príncipe André, que perdeu este direito quando se afastou dos deveres reais em novembro de 2019.
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