E porque ‘recordar é viver’, Fernando Alvim contou, em entrevista exclusiva ao Fama ao Minuto, como eram os Natais na sua infância.

Como era o Natal na tua infância?

Era com toda a família reunida. Agora é só uma parte dela. Eu acho que é o que acontece à grande maioria das famílias. As famílias crescem e acabam sempre por se separar um pouco e isso é que é pena, porque eu acho que o melhor Natal é isso: a família toda reunida e não apenas as pessoas que vivem contigo na tua casa. É juntar os tios e os avôs. Isso é que devia ser o Natal, mas às vezes nem sempre isso acontece.

Tens saudades desse tempo?

Sim, sinto saudades desse tempo em que era literalmente a família toda que se reunia, agora é só uma parte.

Qual foi o Natal que mais te marcou?

O Natais que eu passava no Minho, eram incríveis. Os primos todos tinham um compartimento próprio e era a loucura absoluta.

Cartas ao pai Natal, já escreveste?

Sim, até aos sete. Mas acho que o Pai Natal se incompatibilizou comigo, acho que as coisas nunca resultaram a partir daí.

Já compraste uma prenda para ti?

As pessoas não devem oferecer prendas a elas próprias no Natal, devem oferecer durante todo o ano. No Natal é para oferecer aos outros.

Noite de Natal ou a Passagem de Ano?

São coisas muito diferentes mas o Natal é mais social, mais sentimental, mais emocional. Talvez prefira o Natal.

Atualmente Alvim apresenta o programa ‘5 para a meia noite’, na RTP, e ‘Prova Oral’, na rádio Antena 3. Relativamente aos desejos para o próximo ano, Alvim “espera que o mundo acabe e que Chuck Norris salve o mundo”.