
Ao contrário da esmagadora maioria das personalidades de Hollywood e não só, Maureen Lipman revelou-se contra o movimento #MeToo, criado para lutar contra o assédio e abuso sexual na indústria do entretenimento.
Na visão da atriz de 72 anos, o movimento é "confuso" na medida em que as celebridades femininas se vestem como "prostitutas" deixando os homens "baralhados".
"Não devemos acabar com os homens. Sei que os homens trataram mal as mulheres ao longo de séculos, mas não acho que a mensagem que estamos a passar com o movimento #MeToo esteja certa", afirma.
"[Há] todos estes trajes mínimos - a vestirem-se um pouco como as prostitutas se vestiriam. E se tu falares do feminismo a sério, elas todas vão dizer, 'é o meu corpo'. As estrelas mais jovens atualmente afirma: 'É o meu corpo e sinto-me poderosa ao mostrar-to'. Mas depois acrescentam: 'Não toques, não te aproximes, não te 'babes' para cima dele'", defende.
A estrela referiu ainda que não se importaria de continuar a trabalhar com o realizador Woody Allen, apesar das acusações não provadas de abusos sexuais por parte da sua filha adotiva. "A única razão pelo qual não trabalho com o Woody agora é porque os filmes não prestam", afirma, acrescentando que caso contrário não teria problemas nenhuns.
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