Este ano está a ser repleto que projetos para Joana Seixas. Além de se ter estreado num novo papel na TVI, na novela 'A Prisioneira', a atriz lançou também um blogue com Madalena Brandão e uma linha de roupa sustentável em parceria com a Dream Catchers.

Novidades que marcaram a conversa com o Fama Ao Minuto durante a apresentação do novo serum de rosto da Artistry, que decorreu esta segunda-feira em Lisboa.

Como estão a correr as primeiras semanas de ‘vida’ do blogue, 'I met God, she's green', que lançou em conjunto com Madalena Brandão?

Está a ser um desafio para as duas. Já tinha tido um blogue mas era uma coisa completamente caseira, sem esta meta a que nos propusemos agora de incentivar as pessoas a aderir a um estilo de vida sustentável de uma forma positiva e descontraída, dando dicas que se possam fazer em casa. É quase como um diário de bordo daquilo que gostamos de fazer. Tudo o que aparece no blogue foram coisas que experimentámos mesmo, que já conversámos e debatemos.

Quando é que as preocupações com o ambiente começaram a surgir?

Acho que as tive desde sempre. Fui a primeira em minha casa a reciclar e depois de o meu filho ter nascido, há 17 anos, todas essas preocupações se acentuaram porque queria criar-lhe um ambiente de vida o mais saudável e sustentável possível. Começa na alimentação e depois alastra-se para outras áreas da nossa vida.

Que cuidados tem com a alimentação?

Tive sempre a preocupação de dar aos meus filhos alimentos com uma boa origem, biológicos, fundamentalmente muitos vegetais, grãos e fruta.

Sente que eles acolheram bem esse estilo de vida?

Quando o exemplo em casa é muito forte, os filhos entram em contradição. Mas, sim, sinto que o meu filho mais velho tem uma preocupação em equilibrar as refeições dele. Claro que é adolescente e os adolescentes acham que são inquebráveis e que nada lhes acontece. Também faz parte. Depois de uma certa idade as preocupações começam a vir e a base já está lá criada.

No que toca a beleza, também é criteriosa na escolha dos produtos?

Tenho o cuidado de escolher produtos de boas origens desde sempre. Porque a pele é o nosso maior órgão. É importante pararmos para olharmos para nós e uma rotina de beleza obriga-nos a isso.

Sempre foi vaidosa?

Sim, ter uma lente sempre apontada a nós faz-nos ter uma visão por vezes exagerada sobre nós próprias. Mas tento conviver com isso de forma equilibrada. No dia a dia, se não estiver a gravar, não me maquilho praticamente. Mas desde miúda que sempre gostei de me ver bonita.

Sente que ainda é exercida pressão sobre as mulheres para que estejam sempre no seu melhor no que toca à imagem?

Acho que o mais importante é as mulheres terem autoconfiança. De facto existe uma pressão da sociedade para que a mulher esteja sempre impecável e não pode ser, somos seres humanos. Temos de encontrar o nosso equilíbrio no meio deste mundo que é um pouco avassalador nesse aspeto e temos de contrariar algumas tendências para as quais a pressão nos empurra.

São muitas frentes: A televisão, a publicidade, as redes sociais…

Sim, há uma grande exigência por parte do público. Mas acho que as redes sociais trouxeram uma coisa interessante e que como é uma rede construída por nós, passamos aquilo que queremos, não estamos dependentes de uma imprensa que pode passar uma ideia de nós que é desnivelada com o que achamos. Aí temos oportunidade de passar uma ideia mais simples, mas despojada, ou não. Não temos de ser todos iguais. Depois há a parte negativa, como os likes, que eu acho um bocadinho stressante. Tento fugir a isso e não estar permanentemente ligada. Mas é difícil.

Hoje em dia a presença nas redes sociais é quase ‘obrigatória’.

Claro. É um complemento do nosso trabalho que passou a existir e essa parte também tem influência na nossa imagem. É um investimento que vale a pena com conta, peso e medida.

No âmbito profissional há novidades que nos possa adiantar?

Estou a gravar ‘A Prisioneira’ [TVI], o feedback tem sido bom. E lancei uma coleção de roupa sustentável em parceria com a Dream Catchers. Eu desenhei as peças. Quando era miúda tive formação nessa área e cheguei a desenhar fardas para empresas, uns trabalhos pequenos. É uma coleção pequena e são peças que podemos ter no roupeiro durante muitos anos porque têm boa qualidade.