A experiência de Marina Machete no Miss Universo foi, toda ela, marcada por feitos históricos. Depois de se ter tornado a primeira mulher transgénero a tornar-se Miss Portugal, a hospedeira de bordo conquistou um lugar no top 20 do concurso internacional, a melhor classificação de sempre de uma candidata trans.

Entretanto, Marina já regressou a Portugal. O sentimento é, como não poderia deixar de ser, de "missão cumprida", tal como sublinhou ao Fama ao Minuto.

"Entre 84 candidatas, ficar no top 20 é um grande orgulho. É um feito, não é todos os dias nem todos os anos que um país tão pequeno como o nosso consegue este resultado num concurso internacional tão importante", destaca, em primeiro lugar, a modelo, que não esconde a surpresa que sentiu quando soube que estava entre as candidatas com melhor classificação: "Toda a minha reação foi genuína porque não estava à espera de me classificar no top 20. Estou muito feliz pela oportunidade e visibilidade".

"Da experiência tiro, acima de tudo, as amizades que ficam para a vida, os contactos que fiz a nível profissional e que vão abrir muitas portas quer em Portugal, como fora, para mim e para a organização", sublinha ainda Marina, sem esquecer que toda a aventura no concurso de beleza poderá servir de exemplo para mais mulheres transgénero: "Teve muito impacto para outras pessoas que se identificam com a minha história e que podem tirar disto como que uma inspiração e ver que nada é impossível"

O Fama ao Minuto entrevistou Marina Machete antes da viagem para El Salvador, dias antes da sua participação no Miss Universo. A conversa pode ser recordada aqui.

Vale lembrar que Sheynnis Palacios, a candidata de Nicarágua, venceu a 72.ª edição do concurso Miss universo.

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