Foi a 17 de março, um dia antes da declaração do estado de emergência em Portugal, que Elton John, por causa do surto viral de COVID-19 que confinaria o mundo nas semanas seguintes, anunciou o cancelamento parcial da digressão "Farewell yellow brick road", uma tournée que teve inicio a 8 de setembro de 2018 e que só terminaria a 20 de fevereiro de 2021. Os 229 concertos agendados render-lhe-iam 67 milhões de euros, um valor que o seguro que o artista britânico de 73 anos fez não cobre.
Entre maio de 2019 e maio de 2020, segundo a revista Forbes, o cantor, compositor e pianista inglês faturou 71 milhões de euros mas, este ano, por causa da pandemia causada pelo novo coronavírus, já teve de dispensar membros da banda como o guitarrista Davey Johnstone e o baterista Nigel Olsson, músicos que o acompanham regularmente há muitos anos. De acordo com o jornal britânico Daily Mail, os 48 concertos agendados entre setembro e dezembro também estão em risco.
Apesar de ainda não terem sido cancelados, também deverão ter o mesmo destino. "Ninguém estava a contar com isto", lamentou uma fonte próxima do intérprete de "Sacrifice" e "Candle in the wind" à publicação. A digressão "Farewell yellow brick road" seria a última da carreira do artista, que anunciou publicamente a decisão de se retirar do mundo da música a 24 de janeiro de 2018. Com 66 álbuns editados, Elton John vendeu, até hoje, mais de 300 milhões de discos em todo o mundo.
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