Esta quarta-feira, dia 31 de março, Maria Botelho Moniz esteve à conversa com Dolores Aveiro a propósito do AVC (acidente vascular cerebral) que a mãe de Cristiano Ronaldo sofreu a 3 de março de 2020. De forma a chamar a atenção para o problema, a matriarca do clã Aveiro quis dar o seu testemunho.

"Mudou tudo mas temos que dar a volta e hoje estou aqui. A família e os amigos verdadeiros têm dado muito apoio. Estou aqui e podia não estar", nota, dando conta da gravidade da situação que viveu.

Entretanto recordou o dia em que tudo aconteceu: "Deitei-me na minha cama bem, sem sintomas, levantei-me para ir a casa de banho e desmaiei. Acordei, pedi ajuda ao meu companheiro que chamou o 112 e depois não me lembro de mais nada", afirma, notando que já acordou na cama do hospital.

Dolores conta que chegou a "pensar e a perguntar se aquele seria o seu fim", mas que tudo acabou em bem graças ao apoio dos filhos e dos netos, fundamental nesta fase de recuperação.

"Eles deram-me muita força. Pensava que ia acabar de vez. Pedi a Deus que não me levasse porque queria ver os meus netos criados. Vi os meus filhos a chorar e eles não me queriam preocupar. (...) Pensei na morte", confessa.

Agora, a recuperação, que ainda não se deu totalmente, continua a decorrer pouco a pouco, conforme evidencia Dolores. Aliás, esta continua a ser acompanhada.

No entanto, para além de ter melhorado a sua alimentação e de fazer caminhadas, a entrevistada vê a sua vida limitada em alguns sentidos. Por exemplo, diz que evita vestir camisas com muitos botões pois cansa-se a apertá-los.

Tendo já enfrentado dois cancros, a mãe de CR7 diz-se "pronta para enfrentar o que vier" e que o seu desejo é continuar agarrada à família que sempre tanto prezou.

Por fim, deixou um conselho: "Toda a gente que passou por isto deve ter força, agarrar-se à família e ter muita fé. Não é fácil, mas devagarinho chega-se lá".

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