O seu alegado namoro com Paulo Futre nasceu como?
Ainda hoje estou para descobrir. Começou com a notícia de que o Futre iria participar na novela, mas eu nem sequer o conhecia, nunca o tinha visto. Acabei por conhecê-lo num trabalho no Porto, durante uma presença, e, como estava lá a imprensa, a partir desse dia, apareceram logo fotos nossas, juntos, a falar.
Já não se pode falar ao ouvido…
Como é óbvio, nas discotecas fala-se ao ouvido e o Paulo estava a dizer-me qualquer coisa, eu estava a sorrir e, a partir daí, a história da novela passou para segundo plano. De acordo com a imprensa, ele ia ser meu par na novela, e isso nunca aconteceu. Aquilo ganhou tudo uma dimensão que nem nós sabemos como foi possível chegar tão longe. Ultrapassou-nos completamente.
A passagem dele pela novela “Laços de Sangue” foi muito fugaz…
O Paulo gravou a novela connosco apenas durante três dias e eu encontrei-me com ele apenas mais duas vezes em eventos exteriores à novela. Quer isto dizer que eu vi o Paulo cinco vezes na minha vida, mas todas as revistas diziam que eu tinha um romance com ele…
De resto, parece que o Futre tem uma relação estável em Espanha…
Exatamente. Tem uma namorada em Espanha e aquilo tudo era surreal, mas não havia maneira de parar o boato porque eu fartava-me de desmentir e a imprensa cor-de-rosa continuava a insistir! Foi um romance feito pela imprensa.
Depois de terminar a relação de três anos com o DJ Gonzo, está sozinha há dois anos. Acha que os homens temem assim tanto as mulheres mediáticas?
Sinceramente não sei. Depende muito do feitio das pessoas, mas quem não é deste meio se calhar sente-se um bocadinho intimidado.
Assume-se romântica mas pouco lamechas. Isso quer dizer o quê?
Que sou romântica mas não sou tipo lapa, não ando colada às pessoas a fazer coisas estranhas.
Qual é a recordação mais romântica da sua vida?
Sei lá, se calhar as dos filmes. Há filmes tão bonitos com cenas tão bonitas…
Seria capaz de perdoar uma traição?
Acho que não, mas como não sei o dia de amanhã o melhor é não falar muito sobre isso. A experiência de vida que tenho e pela forma como fui educada, acho que quem é capaz de fazer a primeira também faz a segunda e a terceira…
Foi capa da Maxmen e da GQ. Gosta de explorar o seu lado sensual?
Quando aparecem esses convites, dependendo das produções e do tema escolhido, aceito ou não, mas no caso da GQ gostei muito. Fui capa em dezembro do ano passado, foi uma produção muito bonita, com muito glamour, trabalhei com uma equipa de profissionais fantástica e voltava a repetir a experiência se me desafiassem.
Qual é a melhor parte da fama?
É o carinho que as pessoas nos dão na rua, os abraços, falarem connosco como se fossemos lá de casa. Isso é fantástico, porque parece que o mundo inteiro nos tem um bocadinho.
E a pior?
São os boatos que inventam sobre a nossa vida e que não se conseguem controlar. Isso é terrível. Ainda há dias um amigo me dizia que por mais que ele garantisse à avó que eu e o Paulo Futre não éramos namorados, a senhora afirmava que sim porque nos tinha visto na revista!
O que gosta mais em si?
Dos meus olhos.
O que não suporta nos outros?
Não suporto o cinismo e a prepotência também me incomoda.
Um bom programa para fazer a dois?
Um sofá e uma lareirinha é ótimo. Há tantas coisas boas para fazer a dois. Quando a companhia é boa, quase tudo é bom.
O que mais a preocupa na vida?
O trabalho. Não saber o dia de amanhã preocupa-me sempre.
Um objeto de que não prescinde?
No verão, os meus óculos de sol, e no inverno, o meu hidratante dos lábios.
Um vício confessável?
Chocolates.
A pessoa mais importante da sua vida?
Uma das mais importantes foi a minha avó.
Uma viagem de sonho?
Tailândia. Ainda não conheço e adorava ir lá…
O amor é….
Lindo!
(Texto: Palmira Correia)
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