A história de Maria Violante mistura-se com a de Marco Paulo. Os dois conheceram-se há décadas, após Maria começar a namorar com Toni Coelho, aquele que sempre foi o braço direito do artista.

A convidada garantiu que a sua vida ganhou "outro valor" e "dinamismo" a partir do momento em que o cantor passou a fazer parte dela. "O Marco era um homem encantador, simples, humilde, com o seu feitio", realçou, notando que era "fácil lidar com ele".

A proximidade de Marco Paulo e a separação de Toni Coelho

O relacionamento com Tony levou Maria Violante a conviver diariamente com Marco Paulo, uma vez que foi viver para a quinta deste, em Sintra, quando estava no final da gravidez de Marco António.

Marco Paulo viria a tornar-se padrinho de Marquinho, como Marco António foi carinhosamente tratado ao longo da vida. Na verdade, a proximidade entre os dois era tal que quando Violante e Toni se separaram, Marquinho continuou a viver na casa do cantor.

"Chegámos a um acordo. Claro que foi complicado, mas tinha de salvaguardar o melhor para o meu filho. Ele estava a estudar em Lisboa e não ia levá-lo para Peniche, que é onde eu vivo. Doeu algumas vezes, mas sempre fui uma mãe presente", contou.

O luto

Violante confessou que começou o luto há pouco tempo e que uns dias são mais fáceis do que os outros. Esta recordou ainda os últimos dias de vida do artista.

"Passei mais dias em Sintra. Quando a minha mãe precisava de alguma coisa ia a Peniche, mas voltava para cá sempre. Durante um tempo, deixei as minhas coisas profissionais para trás, tive gosto em ser cuidadora do Marco", partilhou.

Esta garantiu igualmente que o artista "partiu em paz". "O rosto dele era o reflexo disso. Parecia um anjo, um boneco de cera. A fé ajudou-o e a mim também. Sou uma mulher de fé inabalável e transcendente", realçou.

Para Maria Violante, apesar do artista adorar viver, sabia que "iria partir", pelo que optou por despedir-se das pessoas.

Testamento

Não dando pormenores sobre o testamento, Maria Violante garantiu que as notícias que têm surgido sobre o mesmo não passam de "ficção". "Não é que eu tenha conhecimento de causa, não estava presente na leitura do testamento" garantiu.

Leia Também: "O Marco Paulo foi um pai para mim, há uns anos passou a ser um filho"

Leia Também: "O Marco Paulo tinha boa voz, só não tinha era boa cabeça"