
Cláudio Ramos revelou-se profundamente indignado com um caso divulgado pela CNN e que dá conta da discriminação de um idoso num lar em Évora por ser portador do vírus do VIH.
"Gostava muito de um dia, se a encontrasse fora daqui, poder conversar consigo, cara a cara, para que me possa dizer a mim onde é que se formou, onde é que foi instruída, quem é que lhe passou um diploma e lhe disse que podia tomar decisões desta natureza perante os mais frágeis", afirmou o apresentador da TVI dirigindo-se à diretora do lar, responsável por várias decisões discriminatórias.
Já num texto no Instagram, acrescenta: "Não se pode calar, não se pode fingir que não acontece. Não se pode varrer para debaixo do tapete. Não podemos olhar para o lado e dizer que não é nada connosco. É com todos! Hoje todos devíamos ter ido a Évora exigir explicações.
Não se pode dizer que é ignorância, porque nos dias de hoje, só se é ignorante em relação ao vírus HIV, se se quiser ser. E a uma técnica de serviço social ao serviço de todos não se pode permitir isso. Não mesmo!
Se falo demais? Falo! Não vejo razão para estar calado, esteja sentado nesta cadeira ou em outra qualquer. Mil vezes ser um pai que orgulha a minha filha, um tio de referência e alguém que sai do estúdio com a sensação de dever cumprido, do que um apresentador bonito, penteado, formal e ‘morno’ com o objetivo de agradar a todos. Eu não sou esse. Eu sou este!", declara.
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