Está no lançamento do Pro Evolution Soccer 2012(PES 2012). Identifica-se de alguma maneira com o futebol?
Gosto de futebol, gosto imenso de ir ao estádio embora ultimamente não seja uma coisa que faça muito. Estou também habituada a ter “grupetas” em casa com grandes desafios do PES, porque o Pedro é completamente fanático.
E a Cláudia joga?
Não. Não tenho jeito nenhum.
Neste momento está a representar o papel da bailarina “Maria”. E se a desafiassem para um papel de futebolista?
Sentia-me bastante confortável porque, em tempos, na adolescência joguei futebol. Aliás, sempre fui vocacionada para o desporto e pratiquei muitas modalidades. Dessas, durante dois anos, joguei futebol. Não é que tivesse um jeitaço, mas a nível de espírito desportivo e competitivo aí, sim, sentir-me-ia em casa.
Este papel de dançarina em “Rosa Fogo” dá-lhe vontade de continuar as lições de dança quando acabar a novela?
Completamente. Está a dar-me uma vontade extrema de dominar a dança por completo. Tenho de ter o domínio necessário para este personagem o que já é muito, mas é relativo. Parece que já domino, mas a verdade é que trabalhamos os bocadinhos que vamos gravar. Não me sinto capaz de fazer um espetáculo, por exemplo, como aquele que foi feito no dia da apresentação da novela. Senti-me confortável porque estava rodeada de bailarinos profissionais que sabem muito bem o que fazem.
Vai desafiar o Pedro Teixeira para a dança?
Em tempos chegámos a fazer umas aulinhas de dança os dois, adorámos, mas o nosso tempo não é muito e acabámos por sair. Mas acho que é uma boa forma de um casal viver momentos diferentes. Há coordenação, cumplicidade, há um deixar levar um pelo outro. É muito bom.
Quando a iremos ver dançar uma valsa nupcial com o Pedro no dia do vosso casamento?
(risos) Não está programado.
E como está a pequena Maria?
Também ainda não dança (risos). Mas já quase que anda e quase que está a falar. Já diz uma série de palavras mas nada ainda muito definido, temos que ter um dicionário específico só para ela. Mas “mãe” “pai”, “água”, “cão”, “cá”, etc, essas já diz todas.
Ela já reconhece a mãe na televisão?
Já. Identifica a mãe e o pai na televisão de forma muito fácil. Ri, chama por nós. Então quando começa o genérico da novela, começa logo “Mamã! Mamã!”.
E é uma espectadora assídua? Fica a ver?
Não, nem por isso. Perde logo o interesse (risos).
A Maria foi batizada há dias. Foi um dia muito especial?
Foi muito especial. Foi um dia como desejava que fosse, rodeada da família em peso e alguns amigos. Foi uma coisa privada, da nossa intimidade como desejávamos. A nossa actividade faz com que sejamos figuras públicas, mas achamos que temos que preservar um bocadinho a nossa casa. Por isso, este nosso objetivo de fazer uma coisa discreta. Não era segredo, apenas evitámos falar com a imprensa.
Tem sido dito que a Cláudia está exausta com o ritmo das gravações. O que tem feito para manter a energia?
É ter plena consciência que extra-novela não vale a pena fazer grandes rambóias, jantaradas e programinhas. A novela é muito intensa, o ritmo de gravações é alargado, uma média das 8 às 20h00, todos os dias, e é raro haver uma folga. É aproveitar o fim de semana para preparar a semana, para descansar, para estar com a família. É respeitar um bocadinho as prioridades e recuperar energias nos momentos que são possíveis. Por exemplo, apanhar um bocadinho de sol sabe sempre bem e dá energia para a semana.
Mas já tinha saudades deste ritmo?
Tinha muitas saudades, até porque sou um bocadinho viciada neste ritmo alucinante de trabalho, sempre gostei bastante. Se bem que esta está a ser uma novela com uma carga grande…
(Texto: Inês Costa)
(Fotos: Joaquim Gromicho)
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