Protagonista de um caso de orgias sexuais, José Castelo Branco, que sempre negou ter estado envolvido em tais cenas, admitiu, finalmente ter estado na cama com um já famoso casal de Famalicão. Mas tem uma boa explicação para a sua perda de memória…

“Cheguei à conclusão de que me deram, sem eu saber, a droga do amor” – revela o artista na edição desta semana da revista “Caras”, sublinhando que, quando se toma esse produto químico (também conhecido por ecstasy), a pessoa “fica sem consciência de nada”.

Castelo Branco, que recentemente depôs sobre o facto num processo que decorre no Tribunal de Famalicão, começa a pôr “a hipótese” de ser mesmo ele quem aparece num “ménage à trois” com o referido casal, num quarto de hotel.

“Continuo a negar, mas confesso que já começo a acreditar que tenha participado nesse ato. Já ponho a hipótese de ser eu naquele vídeo. Posso ser eu, mas não sou eu. É um boneco que ali está” – adianta Castelo Branco.
Confusos?

Castelo Branco diz que só se lembra de ter estado num quarto com o casal de Famalicão “para escolher a roupa” que a senhora iria usar numa gala, e de nada mais…

O vazio das lembranças teria sido provocado pela tal “droga do amor”, que lhe limpou o cérebro e o transformou num “boneco”.

Encurralado entre a crua realidade do vídeo e a nudez das suas memórias, Castelo Branco conta que decidiu tirar tudo a limpo, tendo-se submetido a um “teste do polígrafo” em Nova Iorque e a uma “regressão” com um psicólogo.

Segundo o próprio, os dois testes confirmaram que ele “estava a dizer a verdade” (isto é, estava convencido de nunca ter feito sexo com o casal de Famalicão), apesar da evidência material dos factos…

A mulher de Castelo Branco, Lady Betty Grafstein, também opina sobre o tema e subscreve as teses do marido. Diz ela: “Sempre acreditei no José e sabia que algo de muito errado se tinha passado nesta história. Ele nunca se lembrou do que se passou naquele quarto e quis esclarecer tudo. Foi definitivamente uma armadilha, foi tudo montado e esperaram pelo momento certo.”