Esta terça-feira, dia 19, Carlos Costa foi o convidado especial para estar à conversa com Manuel Luís Goucha no programa das tardes da TVI.

Durante a conversa intimista, o artista falou sobre o momento de dor que enfrentou com a morte do namorado, com quem estava há 10 anos. Em março deste ano, poucos meses depois de Carlos Costa perder o pai, o companheiro cometeu suicídio.

"Pediu-me sempre para não aparecer e eu respeitei. Era um cavalheiro. Era mais velho, ensinou-me muito. Levou-me a sítios que nunca tinha ido, levou-me a museus, ao Panteão, aos Mosteiro dos Jerónimos... Ele moldou-me, deu-me valores. Não era nada exuberante. Muito do que sou devo-o a ele", recordou.

Sobre a trágica morte, o artista desabafou: "Não consigo entender. Não há nada que possa dizer: foi por isto ou por aquilo. Andava desesperado a tentar perceber e parei, se calhar era suposto não saber".

"Agarrei-me ao trabalho, voltei a dizer sim [a oportunidades]. Arranjei outro trabalho, como agente imobiliário, e estou a adorar", adiantou, explicando que teve de encontrar alternativas profissionais para conseguir manter o estilo de vida que tinha quando vivia com o companheiro.

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Se estiver a sofrer com alguma doença mental, tiver pensamentos auto-destrutivos ou simplesmente necessitar de falar com alguém, deverá consultar um psiquiatra, psicólogo ou clínico geral. Poderá ainda contactar uma destas entidades:

SOS Voz Amiga (entre as 16h e as 24h) - 213 544 545

Conversa Amiga (entre as 15h e as 22h) - 808 237 327 (Número gratuito) e 210 027 159

SOS Estudante (entre as 20h e a 1h) - 239 484 020

Telefone da Esperança (entre as 20h e as 23h) - 222 080 707

Telefone da Amizade (entre as 16h e as 23h) – 228 323 535

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