A história não-autorizada da Princesa Máxima da Holanda acaba de ser lançada na Argentina, seu país natal, e já deu origem a polémica. "Máxima, uma história real" é o título da biografia, que relata de forma implacável o passado da mulher do herdeiro da Casa de Orange.
A Princesa é retratada como jovem ambiciosa e leviana, amiga de festas e implacável no "cerco" que fez a Wilhelm-Alexander, Príncipe da Casa Real holandesa, com quem acabou por casar-se em 2002.
Apesar de saber antecipadamente que o livro ia sair, Máxima declarou "não ter nada a ocultar". No entanto, algumas passagens da biografia estão a causar incómodo na Casa de Orange. Segundo os biógrafos, a Princesa teve dois namorados antes de ficar noiva de Wilhelm, e com eles teria conhecido "a fundo" os excessos da vida nocturna de Buenos Aires e Nova Iorque.
Escapadelas de Máxima aos cafés de Amsterdão onde se fuma livremente haxixe e "erva" são ainda relatadas no livro, que só será publicado na Holanda na primeira quinzena de Abril.
Um dos aspectos mais delicados da biografia refere-se ao envolvimento de Máxima com a empresa argentina "Mercado Financiero", cujo patrão foi processado em 1998 por branqueamento de capitais resultantes do tráfico de drogas.
A Princesa "aprendeu a exibir as suas virtudes e a esconder o seu passado, sob a tutela da sua sogra, a Rainha Beatriz" - lê-se num comunicado da editora argentina do livro.
O Palácio Real ainda não comentou.
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