Tendo uma grande amizade com Luís Borges, Ana Sofia Martins não podia faltar à comemoração do lançamento da primeira loja física da Call Me Gorgeous, na passada quinta-feira, dia 21 de setembro, em Lisboa.

A atriz mostrou-se muito feliz pela conquista do amigo e contou que não deixa de dar a sua opinião sobre as peças, destacando, porém, que a "conceção é entre ele e ele".

Em conversa com o Fama ao Minuto, Ana Sofia Martins também respondeu às perguntas sobre a sua carreira.

Com várias estreias em mãos, comentou que ainda agora contou com a antestreia de 'Codex 632', série que chega no início de outubro e que foi feita e coproduzida entre a RTP, a Globoplay e a SPI. "É importante haver coproduções com produtoras portuguesas e internacionais", realçou. "Nota-se na imagem, na fotografia…", explicou.

Ana Sofia Martins não esconde a vontade de internacionalizar a sua carreira de atriz, mas sem deixar de continuar a trabalhar em Portugal.

"Quero ser uma atriz portuguesa que tem projetos também internacionalmente. Se forem coisinhas pontualmente, mais tarde, a nível de currículo, é uma coisa muito significativa que me valoriza mais como atriz. E também poder trabalhar com outros realizadores, atores, outras maneiras de se fazer, é muito importante para mim e desafiante. Era isso que precisava. Às vezes sentia-me um bocadinho estagnada porque estava sempre a fazer o mesmo tipo de projeto. E agora não digo que não voltarei a fazer uma novela, tenho a certeza de que sim. Mas enquanto puder variar entre novelas, cinema, séries… Quero ser versátil", partilhou.

Questionada sobre se sente que a porta para os artistas portugueses está cada vez mais aberta com todas as 'provas' que já demos lá fora, respondeu: "Sim, definitivamente. Aliás, os diretores de casting quando estiveram cá no Passaporte [iniciativa cujo objetivo é pôr em contacto atores portugueses com diretores internacionais de casting para futuras produções de cinema e televisão] disseram mesmo isso, que nós temos uma facilidade para línguas e de adaptação - deve ser por sermos um país que tem de desenrascar as coisas muitas vezes. Ficaram mesmo impressionados com o grupo que se reuniu ali. Espero que brevemente, mesmo que não seja eu, alguns dos atores tenham boas notícias nesse sentido".

Para Ana Sofia Martins, o mais importante é poder trabalhar, não tendo nenhum país como alvo nem nenhum caminho completamente traçado. "O que eu quero é trabalhar. Se é no Brasil, na China, em França, isso não me interessa. Quero é trabalhar e fazer projetos que me desafiem. Obviamente que acho que todos os atores sonham com uma carreira internacional, mas não sou esquisita. É onde for", concluiu.

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