
Surge mais informação sobre o caso denunciado pelo Football Leaks ao diário alemão Der Spiegel. Alegadamente, a mulher que acusou Cristiano Ronaldo de agressão sexual em 2009 enviou uma carta ao jogador na sequência da assinatura do acordo extrajudicial celebrado entre as duas partes.
Sublinhe-se que, após a queixa feita pela alegada vítima, em Los Angeles, o advogado do avançado luso na altura, Carlos Osório de Castro, terá estabelecido um acordo de confidencialidade com a queixosa a troco de 258 mil euros.
Nos parâmetros desse acordo estava a possibilidade da queixosa escrever uma carta a Cristiano Ronaldo que seria lida pelo seu advogado, conforme indica o Der Spiegel. Essa missiva de seis páginas, que tanto o diário alemão como o Football Leaks dizem ter lido, detalha pormenores da alegada violação e foi escrita um ano depois do incidente, para que ficasse por escrito uma prova do mesmo.
O jornal escusa-se a citar partes específicas do texto relativas ao crime em si, mas adianta que a mulher descreve como foi convidada para uma festa pelo jogador e como este a levou até ao seu jacuzzi numa parte isolada da casa.
É, alegadamente, relatado que lhe foi entregue um fato de banho e que os dois se beijaram e que Cristiano Ronaldo, posteriormente, a agarrou e forçou a relação sexual. A mulher terá gritado “não” por várias vezes, pedindo que parasse.
“Que vai pensar Deus de ti?”, terá dito a mulher. “Nunca senti tanto medo na minha vida”, terá escrito na carta.
Recorde-se que o atual advogado do avançado luso em Munique, Johanes Kreile, negou de forma contundente as alegações, quando contactado pelo Der Spiegel: “A julgar pelas perguntas realizadas, as acusações devem ser rejeitas contundentemente porque são incorretas”.
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